Você já imaginou se existissem vários instrumentos musicais em Linhares para envolver crianças, adolescentes ou jovens em uma região carente de Linhares, para atender essas pessoas com o objetivo de tira-las das ruas e do risco de se envolverem com o mundo das drogas? Pois isso existe, só que o poder publico até agora tem ignorado uma lei que poderia está sendo colocada em pratica na nossa cidade e em especial em uma região que é conhecida pelo alto risco social.
Se existe uma lei que torna o ensino de musica obrigatório nas escolas de rede pública, Linhares tem uma preocupação: cuidar dos equipamentos já adquiridos com dinheiro público que estão abandonados. Cena deste abandono foi vista na escola Adelson Del Santo, no bairro Nova Esperança. Seria, de fato, desperdício de tempo e dinheiro, já que, além dos equipamentos, houve formação de professores para esta finalidade na UAB, Universidade Aberta do Brasil, onde o ensino teria quadro de pessoal bem definido.
Só que pensar o ensino obrigatório de musica com esse descaso numa escola pública da cidade de Linhares gera revolta. Recentemente, fotos foram enviadas para nossa redação mostrando violino, tambor, violão, tamborim, tudo jogado em meio a uma sala onde ainda existe restante de calçados e roupas usadas que não foram comercializadas em um bazar e ainda em meio a moveis sucateados acumulando poeira, mostrando que essa não parece ser prioridade por aqui, muito menos sustenta o discurso da Prefeitura Municipal local de que esta ação ligada ao social seria tratada como máxima atenção.
Restou-nos agora buscar informações junto ao poder público sobre este descaso que gerou prejuízo aos cofres do município. Perguntado o setor de comunicação da prefeitura se os instrumentos realmente pertencem ao município? O motivo que os instrumentos não são utilizados? Quanto custou os equipamentos? E se a municipalidade tem algum projeto para utilizar os instrumentos musicais? Infelizmente a administração publica não deu resposta alguma a nossa reportagem, mostrando o descaso com o dinheiro publico.
Após mais de hora em que a matéria já havia sido postada, o setor de comunicação da Prefeitura enviou uma nota a nossa redação. Veja a mesma.
NOTA