Na madrugada desta quinta-feira (27/07), por volta das 02h30min, a Polícia Rodoviária Federal realizava o patrulhamento tático com foco no Combate ao Tráfico de Armas e Drogas na BR 259. Durante o patrulhamento, a equipe avistou o veículo HYUNDAI/HB-20, cor branca,de placas PPA-3C08, no quilômetro 82 da BR-259. O automóvel trafegava com velocidade acima do que é permitido pela via.
Os policiais então realizaram a abordagem do veículo, onde estava apenas apenas o condutor, um homem de 29 anos, morador de Colatina. Durante a abordagem policial, o motorista demonstrou um certo nervosismo, não sabendo precisar o município de origem, sua destinação e nem a motivação da viagem.
A equipe começou a suspeitar do indivíduo, que informou que ele trabalha como motorista de aplicativo e também disse que estaria vindo do município de Baixo Guandu/ES, local em que teria deixado uma passageira. Logo em seguida, o elemento mudou a versão e disse que estaria vindo da cidade do Rio de Janeiro, e que estava resolvendo questões relativas ao seu passaporte naquele município.
Diante da declaração contraditória do condutor, os policiais realizaram uma fiscalização minuciosa no interior do veículo, utilizando-se de Técnicas de Fiscalização Avançada (TFA). Ao retirar o forro da porta traseira direita, a PRF localizou quinze munições, que estavam envoltas em uma bermuda. Além disso, no mesmo local havia um tablete de crack.
Questionado novamente, o homem informou que deixou o veículo em um local no Rio de Janeiro, e não sabia precisar o nome e posteriormente, acrescentou que alguém teria tido acesso ao automóvel e escondido a droga e as munições.
Ele confessou que receberia a quantia de R$3 mil reais para levar o carro até Colatina-ES, e que apenas teria que deixá-lo com as chaves na ignição em uma praça, no centro da cidade, para que outra pessoa retirasse o material ilícito.
O envolvido foi conduzido, juntamente com o veículo e o material apreendido, até a Delegacia de Polícia Civil de Colatina-ES, para a realização dos procedimentos cabíveis. Ressalta-se ainda que segundo o condutor, o veículo está no nome de sua namorada, mas ele é o possuidor (responsável) do bem.