Mesmo afastada do cargo na Câmara de Linhares, a vereadora “Rosinha Guerreira” continua recebendo salário como funcionária ativa. É o que mostra o Portal da Transparência da Casa, na Internet. Ela está fora do cargo depois de ter sido presa por suspeita de “rachid”, quando o político exige parte do salário de um servidor público em troca da manutenção do cargo. Ela foi detida no dia 26 de fevereiro, chegou a ser levada para o presídio de Colatina e confessou o crime para eleitores, dizendo que usava o dinheiro para comprar remédios e cestas básicas. Os bens dela foram bloqueados e atualmente ela está em liberdade. O salário recebido pela vereadora afastada é de R$ 6.192,00. A suplente dela, Pâmela Maia, também recebe a mesma remuneração. É bom lembrar que os funcionários comissionados do gabinete dela foram todos exonerados. Segundo a Câmara de Vereadores, o prazo de afastamento de Rosinha termina no dia 3 de julho, o que significa que se até o dia seguinte não houver nenhum impedimento por parte da Justiça, ela pode reassumir a cadeira no legislativo municipal.
Questionado sobre o assunto o Ministério Publico emitiu uma Nota.Veja a mesma na integra:
O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio da Promotoria de Justiça de Linhares, informa que a Ação Penal referente à Operação Salário Amigo foi protocolizada e entregue à Justiça para processamento na mesma semana em que a operação foi deflagrada (26/02).
O MPES informa que a investigação corre em segredo de Justiça. Informa também que está tramitando um Inquérito Civil Público, no âmbito do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), para apurar os crimes de improbidade administrativa dos envolvidos. O Gaeco já fez pedido para o juízo para que 30% do salário fosse penhorado para futuro ressarcimento ao Estado. O pedido foi deferido.