Depois de uma discussão acalorada na semana passada, sobre a possibilidade de terceirização da Saúde da cidade, o prefeito de Linhares mudou o projeto enviado para apreciação dos vereadores nesta segunda feira (9). Neste novo projeto, foi mantida a ideia da Rede Cuidar, como alternativa para resolver os problemas constatados, o que foi aprovado depois que os vereadores convocaram sessão extraordinária. Sendo assim, o Sindicato que representa a categoria vê essa ação como uma vitória contra o primeiro projeto de terceirização, porém, chama a atenção para o precedente criado para a abertura das chamadas “OS”, Organizações Sociais, sem fins lucrativos. A votação está sendo vista como uma estratégia do Prefeito Guerino Zanon, para manter viva a ideia da terceirização.
Enquanto a Câmara Municipal, na sessão desta segunda analisava o novo projeto do executivo, estranhamente, o caos explodia nos postos de saúde e no próprio HGL, com a falta de médicos. Os relatos de moradores eram vários. Dona Ivanete Souza Almeida Teixeira, moradora do bairro Jocafe, afirmou que foi ao posto do bairro e constatou que não há médicos e, por isso, teve que se deslocar até o HGL. Mesmo assim não conseguiu ser atendida. Chegou às 13 horas e até às 19 horas não tinha sido atendida. Mesmo relato fez seu José Roberto, morador do bairro Interlagos. Ele disse que estava com sintomas de pressão alta e, por isso, tentou atendimento no HGL. Disse que procurou o posto de saúde do Interlagos e foi informado que não tinha médico. No HGL encontrou a mesma situação: falta de médicos. “ isso é uma covardia”, reclamou.
Pacientes que estiveram no HGL,resolveram protestarem,retirando cadeiras da recepção do hospital e colocaram de forma que fechou o transito em frente o mesmo.Demandamos a assessoria da prefeitura se havia falta de médicos nos postos de saúde e no Hospital Geral de Linhares.
Confira nota na integra enviada pela prefeitura à nossa redação:
A direção do Hospital Geral de Linhares repudia todo e qualquer ato de vandalismo, e ressalta que se identificados os autores podem responder criminalmente.
A direção do HGL reforça que apesar da demora todos os pacientes receberam atendimento.
