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Saúde realiza I Fórum sobre Mortalidade Materno Infantil no Norte do Estado

foto/ Divulgação Sesa- ES

A Rede de Atenção Materno-Infantil (RAMI), da Superintendência Regional de Saúde de São Mateus (SRSSM), realizou, na última quinta-feira (21/11), o I Fórum sobre Mortalidade Materno Infantil Norte. O evento aconteceu na Faculdade Multivix, em São Mateus, e contou com a presença de cerca de 80 profissionais de saúde que atuam na Atenção Primária à Saúde (APS), Vigilância em Saúde, Comitês de Investigação de Mortalidade Materna Infantil, maternidades e SRSSM, além de estudantes de graduação.

A referência técnica da Rede Materno Infantil da SRSSM, Rita de Cássia Santos Costa Santa Ana, avaliou que o Fórum foi um passo importante para a busca pela redução das mortes maternas e infantis na região Norte do Espírito Santo. “A nossa meta é entender a fundo as causas que afetam a saúde de mães e bebês, identificar os desafios específicos dos óbitos maternos e infantis da nossa região e construir soluções eficazes e duradouras para a redução”, apontou Rita de Cássia.

O evento contou com palestras e rodas de conversa com discussão de temas relevantes à pauta, que impactam na ocorrência dos óbitos maternos e infantis. Entre os assuntos, foram abordados os determinantes sociais do óbito materno na região, com os agravos de saúde de mulheres pretas e pobres; a importância dos comitês de investigação de óbito materno e infantil; o manejo adequado da hipertensão na gestação; o cuidado com o planejamento familiar, direitos sexuais e reprodutivos; as estratégias já implementadas pela SRSSM, maternidades de referência da Rede Alyne e pelos municípios da regional Norte. 

Como resultado do Fórum, foram encaminhadas estratégias a serem implementadas em 2025 pela SRSSM, municípios e maternidades, como a reorganização de serviços, oferta de inserção de Dispositivo Intrauterino (DIU) de cobre nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e a realização de capacitações temáticas. “Tenho certeza de que este fórum será um ponto de partida para iniciativas práticas e uma rede de atenção mais forte e comprometida com a saúde materna e infantil”, concluiu a referência técnica da Rede Materno Infantil da SRSSM, Rita de Cássia.

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