Após o rompimento da barragem de Fundão, na região de Mariana (MG), em novembro de 2015, foi iniciado o tralhado de monitorando. O intuito foi identificar a qualidade da água e sua adequação para consumo, já que os rejeitos percorreram cerca de 670 quilômetros, por meio dos corpos hídricos. No trajeto, passou pelos rios Gualaxo do Norte e Carmo até chegar à foz do rio Doce, no distrito de Regência, no município de Linhares (ES).
Hoje o rio Doce é considerado o rio mais monitorado do Brasil se dá por meio do Programa de Monitoramento Quali-Quantitativo Sistemático da Água e Sedimentos (PMQQS).
Nesta quinta-feira (18/08), coordenadora do monitoramento hídrico da Fundação Renova, Brígida Maioli, falou com a reportagem do Norte Notícia, a respeito do monitoramento da água do rio Doce e apresentou alguns resultados, entre eles, que é possível perceber que o rio apresenta, hoje, uma condição similar ao que era antes do rompimento.
Ainda segundo Brígida, apesar das dúvidas frequentes apresentadas pela população sobre a qualidade da água, a Fundação Renova esclarece que a água do rio Doce pode ser bebida com segurança, desde que seja tratada como qualquer outra água captada em rios. Maioli, ainda acrescentou que a população tem acesso aos “Boletins das Águas”, que estão disponíveis no https://www.fundacaorenova.org/agua/boletins-de-qualidade-da-agua/, e são divulgados mensalmente e pode ser acompanhados por toda população.
Brígida falou com nossa reportagem. Assista vídeo.