O proprietário de uma fazenda, em Linhares, fez contato com a Polícia Militar, na manhã deste sábado. Ele relatou para a guarnição que um dos seus colaboradores da fazenda, o informou que a filha de sua esposa havia saído para um colégio em Linhares, no período vespertino no dia de ontem, sexta-feira(19/04), e como de costume retornaria às 19h, mas já era por volta das 19:40h e estava preocupado com a enteada que não havia chegado, iniciaram uma procura através de pessoas conhecidas na localidade mas não a encontrou.
Neste sábado (20/04) por volta de 11h:25 o Centro de Controle Operacional (CCO), entrou em contato com uma guanição, dando conta que uma pessoa do sexo feminino estaria em uma das vias, de um balnerio de Linahres e com as mesmas características da pessoa desaparecida, relatando que estaria sendo vítima de abusos sexuais na sua residência.
A guarnição foi até ao local, onde estava a menor de idade, de 16 anos, a identificou, a adolescente contou para os militares que há muito tempo vem sofrendo abusos sexuais do próprio irmão, que tem 14 anos de idade, com uma sequência de ameaças, para que ela não contasse para ninguém, contudo a vítima relatou que sua mãe sabia de tudo que estava acontecendo, desde que moravam em outra cidade e que a mãe havia advertido por várias vezes, o irmão da vítima, para não continuar com aquelas atitudes pois eles são irmãos.
A adolescente ainda contou para o polícias que dias atrás o seu irmão fez uma nova tentativa de ato sexual com ela, aproveitando que estava no quarto sozinha adentrando e colocou seu órgão genital para fora da bermuda vindo a passar em sua barriga em direção de sua vagina, abriu as vestes da vítima enfiando os dedos em sua vagina e apertando os seus seios, momento em que, segundo a vítima a unha do seu irmão veio a ferir parte de sua vagina, e para de se defender, mesmo tremendo sua vida, empurrou o irmão, dizendo: “vou gritar socorro!”, com isso o abusador vestiu as roupas e saiu do quarto.
A menina contou que no dia seguinte ela foi relatar novamente para sua mãe o que havia ocorrido, mas segundo ela, a mãe disse para parar de inventar essas coisas e que de posse de um pedaço de mangueira a bateu.
A vítima ainda acrescentou que dias após este fato, na escola juntamente com uma colega foram até o coordenador e relatou o que estava acontecendo e ele juntamente com a diretora e a vítima fizeram alguns documentos relatando os fatos para Conselho Tutelar.
Após ouvir todo o relato da adolescetne, os militares pediram apoio de outra guarnição e juntos deslocaram para a fazenda, onde fica a casa da vítima. Chegando ao local os policiais identificaram todos os envolvidos e conduziram o menor acusado, irmão da vítima, preservando todos os seus direitos e sem uso de algemas, também foi conduzida a mãe da vítima, por entender a omissão dela.
Todos os envolvidos foram conduzidos na RP 4452, porém a vítima na RP 5153. O conselho tutelar foi acionado e esteve presente na Delegacia.
Uma conselheira Tutelar da Regional 01, ficou com a vítima, na sede do Conselho Tutelar, pelas condições emocionais em que se encontrava, diminuindo assim o impacto traumático da adolescente estando a disposição da autoridade competente.
O irmão e a mãe da vítima foram encaminhados para a 16ª Delegacia Regional de Linhares, para medidas cabíveis.
A, mãe é maís criminosa do quê o filho porquê sabia e não tomou atitude