Uma operação deflagrada pela Delegacia de Polícia (DP) de Jaguaré com o objetivo de coibir o tráfico de drogas e homicídios no município resultou na prisão de seis pessoas, e na apreensão de armas e drogas. A ação teve início na noite dessa quinta-feira (13), se estendeu até a madrugada desta sexta-feira (14), com diligências no Centro de Jaguaré e também no distrito de Palmito.
As primeiras buscas foram realizadas no distrito de Palmito, onde três homens de 18, 27 e 30 anos, foram presos e autuados em flagrante pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e posse ilegal de arma de fogo. Com eles, os policiais encontraram uma garrucha calibre .38, munição, entorpecentes e uma caderneta com anotações de compra e venda de drogas. Entre os presos, está o homem considerado chefe do tráfico de drogas no distrito de Palmito.
“O indivíduo de 30 anos é egresso do sistema prisional, com mandado de recaptura em aberto pelos crimes de porte ilegal de arma, tráfico e associação para o tráfico de drogas. O setor de investigação desta delegacia já vinha procurando por este indivíduo há meses, pois nossas investigações indicam que ele estava comandando o tráfico de drogas no Distrito de Palmito”, relatou a titular da DP de Jaguaré, delegada Gabriella Zaché.
As investigações da DP de Jaguaré apontam que este mesmo indivíduo é suspeito de, junto com um comparsa, matar uma adolescente de 14 anos e ferir um homem de 34 anos, no dia 02 de abril de 2021, também no distrito de Palmito.
Casal preso no Centro
Posteriormente, a equipe seguiu até o Centro de Jaguaré, onde dois homens de 23 e 48 anos e uma mulher de 35 anos foram presos e autuados em flagrante pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico, com uso de arma de fogo. Com eles, os policiais apreenderam três armas de fogo, munições, dinheiro, entorpecentes, balança de precisão e cadernos com anotações.
Segundo as investigações, a mulher e o homem de 48 anos formam um casal e, juntos, eles mantinham o comércio de bebidas alcoólicas e entorpecentes no imóvel onde foram presos. Além de comercializar entorpecentes ilícitos no próprio estabelecimento, o homem também realizava entregas, em uma espécie de ‘delivery de drogas’. Tanto ele quanto a mulher portavam e exibiam armas de fogo durante o tempo em que permaneciam no estabelecimento, como forma de ostentar poder de fogo e inibir possíveis ataques de criminosos rivais.