Os dados mais recentes do Observatório da Segurança Pública do Espírito Santo revelam que, nos nove primeiros meses de 2025, 9.185 pessoas foram vítimas de furtos ou roubos em via pública no estado. Isso representa, em média, 34 vítimas por dia, evidenciando a preocupação com a segurança nas ruas capixabas.
De acordo com o levantamento, os dez bairros com maior número de ocorrências estão concentrados na Grande Vitória, regiões com grande fluxo de pessoas e comércios.
Em Vila Velha, foram registrados 1.980 casos, com destaque para o bairro Praia da Costa (209), seguido pelo Centro (159) e Glória (124).
Na Serra, foram 1.642 registros, com Parque Residencial Laranjeiras (137) e Jardim Limoeiro (117) liderando.
Em Cariacica, o bairro Campo Grande somou 280 casos, dentro dos 1.832 registros totais.
Já em Vitória, o Centro da capital teve 484 ocorrências, seguido por Jardim da Penha (177), Jardim Camburi (127) e Enseada do Suá (101).
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O levantamento também mostra que, no interior do estado, cidades de médio e grande porte apresentam altos índices de furtos e roubos. Em Linhares, foram contabilizadas 310 ocorrências — sendo 56 no Centro e 40 no bairro Interlagos, que aparecem como as áreas mais afetadas pela criminalidade.
Em Cachoeiro de Itapemirim, foram 213 registros, com destaque para o Centro (42). Já em São Mateus, Guriri (37) e o Centro (36) aparecem no topo das estatísticas. Colatina registrou 171 casos, sendo 83 no Centro e 39 em Colatina Velha.
Outros municípios também aparecem com números expressivos, como Marataízes, com 60 ocorrências (26 na Barra de Itapemirim), e Piúma, com 83 casos, sendo 38 no Centro.
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Apesar da alta incidência, o total de casos registrados em 2025 representa uma redução de 16,5% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram contabilizados 11.003 ocorrências.
Por outro lado, o número de furtos teve aumento de 2,6%, o que mostra uma mudança no perfil das ações criminosas.
O Observatório também aponta que os horários mais perigosos para este tipo de crime são entre 18h e 22h, período de maior movimentação nas ruas. Além disso, há registros significativos por volta das 5h da manhã.
Os meses com maior número de ocorrências foram março (1.447 casos), seguido de janeiro (1.204) e junho (1.003).