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MP’s e Defensorias Públicas contestam Liberação de consumo do pescado do Rio Doce

Por meio de nota pública, Ministérios Públicos e Defensorias Públicas contestaram nesta sexta-feira (07) a liberação da Anvisa para o consumo de peixe do Rio Doce e da costa marinha afetados pelos rejeitos da Samarco, no desastre ambiental de Mariana

De acordo com a Anvisa, adultos poderiam consumir os peixes do local em uma quantidade menor de 200g para adultos e 50g para crianças. A liberação aconteceu mesmo apresentando vários metais na amostra.

Segundo as instituições dos Sistemas de Justiça que atuam em defesa das pessoas atingidas pelo rompimento da barragem, as conclusões da Anvisa reforçam a existência de um quadro crônico de contaminação do pescado na Bacia do Rio Doce.

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Eles ainda reforçam a importância de manter a continuidade de todos os programas socioeconômicos oferecidos para as vítimas, além da urgente expansão disso nas comunidades que ainda não foram contempladas. Um exemplo utilizado foi a Fundação Renova, organização criada para apoiar a população afetada.

Outro ponto destacado em resposta a liberação da Anvisa, foi que eles entendem que persistem dúvidas a respeito da qualidade do pescado na Bacia do Rio Doce e se preocupam com a orientação descontextualizada da Anvisa pela Fundação Renova, razão pela qual afirmam que adotarão medidas cabíveis.

 

 

Fonte – folhavitoria

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