Institutos aprovados no Edital de Proteção Social da Fundação Renova estão desenvolvendo projetos que envolvem a participação de idosos, mulheres, crianças e adolescentes e adultos em geral em cinco municípios capixabas. Cada uma das oito instituições tem seu próprio projeto e, para desenvolvê-lo, estão recebendo um total de R$ 4 milhões para atuarem em Aracruz, Baixo Guandu, Colatina, Marilândia e Sooretama.
Ao todo, os projetos disponibilizam, aproximadamente, 6 mil atendimentos a famílias capixabas. Mais de 1,3 mil alunos contarão com palestras de educação ambiental nas escolas e 80 alunos serão capacitados como condutores turísticos mirins.
Em Aracruz, a associação Amigos da Justiça, Cidadania e Arte desenvolve o projeto Saber Viver: Construindo Novas Vivências, direcionado a públicos diversos. As crianças e adolescentes participam de aulas de robótica. Já os idosos frequentam aulas de dança, enquanto as mulheres participam de atividades relacionadas a estética e empoderamento feminino.
Em Baixo Guandu, o Instituto Elos de Resistência realiza o projeto Educando para a Vida, direcionado a crianças, adolescentes e jovens, que participam de atividades esportivas como futebol e capoeira.
“O Programa de Proteção Social tem por objetivo desenvolver e executar ações para promover a proteção social, por meio de ações socioassistenciais, incluindo atividades socioculturais e apoio psicossocial, realizando o acompanhamento às famílias e aos indivíduos vulneráveis moradores de municípios atingidos pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana”, diz Maria Albanita Lima, especialista do Programa de Proteção Social da Fundação Renova.
O Programa
O Programa de Proteção Social é desenvolvido a partir de 2 eixos principais. O primeiro deles acontece por meio do Termo de Cooperação Técnica, no qual os recursos financeiros são repassados diretamente aos municípios. O valor é destinado para a disponibilização de profissionais para ampliar o atendimento às famílias vulneráveis e para a compra de insumos para as atividades dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas).
O segundo eixo é o Acordo de Cooperação Técnica, no qual a Fundação Renova destina recursos para projetos inéditos ou iniciativas já existentes apresentadas por instituições da rede de proteção social e outras entidades que tangenciam a assistência social nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo.
Nos dois eixos, mais de 100 profissionais, entre assistentes sociais e psicólogos, atuam nos municípios aderentes ao Plano de Reparação em Proteção Social. Atualmente, cerca de R$ 33 milhões e 18 veículos foram disponibilizados para que cidades, ao longo da bacia do rio Doce, desenvolvam o Plano de Reparação em Proteção Social e atendam mais de 21 mil famílias vulneráveis moradoras de municípios atingidos.
Além disso, 11 projetos estão em execução ou contratação via entidades socioassistenciais em 7 municípios do Espírito Santo e Minas Gerais.
Sobre a Fundação Renova
A Fundação Renova é uma entidade de direito privado, sem fins lucrativos, constituída com o exclusivo propósito de gerir e executar os programas e ações de reparação e compensação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão.
A Fundação foi instituída por meio de um Termo de Transação e de Ajustamento de Conduta (TTAC), assinado entre Samarco, suas acionistas Vale e BHP, os governos federal e dos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo, além de uma série de autarquias, fundações e institutos (como Ibama, Instituto Chico Mendes, Agência Nacional de Águas, Instituto Estadual de Florestas, Funai, Secretarias de Meio Ambiente, dentre outros), em março de 2016.
Será que tudo que a fundação Renova fala é verdade. Pois o ao meu ver, não passa de fraude e mentiras. Pois nunca mais o rio doce e o nosso litoral capixaba será o mesmo. Muita espécie de peixe cada dia que passa vira mutação. Imagina quem consome. Nós pescadores profissionais artesanal sabemos que nunca vão conseguir fazer a descontaminação. Não existe isto.nao entendo se o juiz está do lado dos atingidos ou das empresas que polui,mata e mente na cara duas. Convido a qualquer um deles a vim em São Mateus,Guriri que tenho o prazer de ir ao mar na mesma hora pegar qualquer espécie de peixe para ver se tem coragem de consumir. A triste realidade.
E essa de comissão de atingidos só quer o bem dos atingidos, não pasa de mentiras. Pois só querem de saber dos 20% que vem muito fácil. Sem ter que brigar por nós.e nos fazer perde todos os nossos direitos. Todos que realmente foram afetado, se tiver opinião própria não fechem o acordo definitivo. Vamos brigar pelo nosso direitos. Não caem na lábia dos advogados.