As investigações laboratoriais realizadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo (Lacen/ES), da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), em amostras de pacientes recorrentes do surto intra-hospitalar registrado no Hospital Santa Rita de Cássia, em Vitória, descartaram a presença da Covid-19 ou de qualquer nova cepa do vírus.
Além disso, as análises, até o momento, não apontam a presença de nenhum vírus como responsável. “As transmissões ficaram restritas a pessoas que estiveram em ambientes de internação do hospital, reforçando que não há risco de disseminação na comunidade”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Tyago Hoffmann.
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Ainda segundo o secretário, o trabalho dos profissionais na investigação também não identificou, até o momento, nenhum caso de transmissão de uma pessoa para outra. “A Secretaria segue monitorando a situação e adotando todas as medidas necessárias para garantir a segurança de pacientes, profissionais e da população”, destacou Hoffmann.
O trabalho de vigilância e investigação do surto intra-hospitalar registrado no Hospital Santa Rita é realizado pela Sesa, por meio da Subsecretaria de Vigilância em Saúde, em parceria com o Ministério da Saúde e secretarias de saúde municipais.
Entre as ações estão as análises laboratoriais, investigação e monitoramento de casos suspeitos, produção de material técnico para suporte às equipes de saúde e criação de material orientativo para informar a população. “Nosso compromisso é garantir a segurança e a saúde de todos, oferecendo o apoio necessário para superar este desafio”, pontuou o secretário de Saúde.
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Como é definido um caso suspeito
De acordo com a Nota Técnica Conjunta Nº 02 SESA/SSVS/GEVS, é considerado um caso suspeito do surto intra-hospitalar registrado no Hospital Santa Rita toda pessoa que tenha passado por setor de internação do hospital após o dia 20 de setembro deste ano — como trabalhador, acompanhante, visitante ou paciente — e que atenda a pelo menos uma das condições abaixo:
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Apresente febre e pelo menos dois dos seguintes sintomas: mialgia, cefaleia ou tosse. E que não apresente dor de garganta, coriza, distúrbios olfativos ou gustativos;
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Apresente febre e alteração radiológica pulmonar, e pelo menos um dos seguintes sintomas: mialgia, cefaleia ou tosse.
A nota foi encaminhada aos serviços de saúde de todo o Estado para orientar os profissionais na conduta assistencial. Ela destaca que sintomas como dor de garganta, coriza, perda de olfato ou paladar não caracterizam caso suspeito.
A Sesa reforça que toda pessoa que teve contato com paciente do Hospital Santa Rita ou esteve na unidade após 20 de setembro e apresente os sintomas deve procurar o serviço de saúde mais próximo e relatar o vínculo com o hospital.
Pandemia ou surto?
A Sesa explica que há diferenças importantes entre pandemia e surto.
A pandemia ocorre quando uma doença se espalha por vários países ou continentes, atingindo um grande número de pessoas — como foi o caso da Covid-19 em 2020.
Já o surto é o aumento localizado de casos de uma doença, restrito a uma área ou instituição.
O subsecretário de Vigilância em Saúde, Orlei Cardoso, esclareceu que o que acontece atualmente no Hospital Santa Rita deve ser considerado um surto localizado. “Até o momento não há evidências de transmissão de pessoa a pessoa, não apresentando disseminação”, reforçou o subsecretário.
Informações seguras
A Secretaria da Saúde reafirma seu compromisso com a população capixaba, oferecendo esclarecimentos transparentes e baseados em evidências técnicas sobre a investigação e o controle do surto no Hospital Santa Rita.
Veja abaixo boletim divulgado pela SESA nesta quinta-feira 30 de outubro de 2025
Para acessar informações oficiais e atualizadas diretamente pela Sesa, acesse:
🔗 https://saude.es.gov.br/surto-hospital-santa-rita
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