O Espírito Santo fechou o primeiro semestre de 2025 com uma marca histórica: o menor número de homicídios e feminicídios em 29 anos. Entre janeiro e junho, foram registradas 382 mortes violentas em todo o Estado, uma redução de 12,4% em comparação ao mesmo período de 2024, quando ocorreram 436 assassinatos.
Todas as regiões capixabas apresentaram queda nos índices de violência. A Região Metropolitana reduziu em 13,4% os homicídios, com 29 mortes a menos em relação ao ano anterior. As regiões Sul, Noroeste, Serrana e Norte também registraram queda de 23,3%, 14,9%, 13% e 2,3%, respectivamente.
O mês de junho reforçou o bom momento, registrando apenas 59 homicídios, o segundo menor índice para o período desde 1996.
Segundo o governador Renato Casagrande, os resultados refletem os investimentos em segurança pública e a integração de forças por meio do Programa Estado Presente em Defesa da Vida, que agora conta com o vice-governador Ricardo Ferraço na coordenação.
“Conquistamos o melhor semestre da história, com redução em feminicídios, homicídios dolosos e latrocínios. Esses resultados mostram que seguimos no rumo certo”, destacou Casagrande.
O secretário de Segurança Pública, Leonardo Damasceno, ressaltou que a queda não é fruto do acaso e deve ser abraçada pela sociedade capixaba como um avanço coletivo. “Temos uma queda constante e sistemática de mortes, fruto de gestão estratégica e investimentos robustos.”
Ferraço destacou que a ampliação do efetivo, o uso de inteligência, investimentos em tecnologia como os novos totens de segurança com reconhecimento facial e o fortalecimento da educação em tempo integral contribuem diretamente para a redução da violência e para a tranquilidade das famílias.
Além da queda geral, 21 municípios não registraram nenhum homicídio em 2025, entre eles Alfredo Chaves, Vila Pavão, Castelo, Presidente Kennedy, Jerônimo Monteiro e Muniz Freire, enquanto 44 cidades estão há mais de 60 dias sem assassinatos.
Os números mostram que o Espírito Santo avança na segurança pública e que, com união entre sociedade e poder público, é possível construir um estado mais seguro para todos.
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