A sessão da Câmara de Vereadores de Linhares desta segunda-feira (24/11) foi uma das mais “quentes” do ano. Um grande número de profissionais da saúde lotou o plenário, exibindo cartazes e pedindo a rejeição do edital enviado pelo Executivo, que previa a contratação de trabalhadores da saúde com salários considerados baixos pela categoria.
O edital já havia sido alvo de críticas no início do mês. No dia 3 de novembro, o documento chegou à Câmara em regime de urgência, encaminhado pelo prefeito Lucas Scaramussa. Na ocasião, profissionais da saúde se mobilizaram, pressionaram os vereadores durante a sessão e conseguiram retirar o projeto de pauta para que houvesse diálogo.
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Após quatro tentativas, representantes da categoria conseguiram se reunir com o prefeito no dia 7 de novembro. A reunião durou cerca de quatro horas e, ao final, o prefeito afirmou que o encontro havia sido produtivo e que ajustes poderiam ter passado despercebidos, prometendo analisar novamente os valores salariais.
Entretanto, segundo membros da categoria, na manhã desta segunda-feira (24/11), cerca de sete profissionais foram chamados pelo secretário de Saúde e informados de que o edital retornaria à Câmara na mesma noite, sem qualquer alteração — incluindo os salários considerados defasados.
A notícia causou revolta e mobilizou novamente os profissionais da saúde, que compareceram em grande número à sessão, levando cartazes e reivindicando melhores condições.
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Durante a discussão, o presidente da Câmara, Roninho Passos, defendeu a aprovação do edital. Ele afirmou confiar no prefeito Lucas Scaramussa e garantiu que, mesmo com o edital aprovado, os salários seriam reajustados ainda em dezembro. Disse ainda que “faz política com P maiúsculo”, mas votou a favor do edital com salários baixos.
Também defendeu o edital o vice-presidente da Casa, Yupe Silva, que já teve o uso do veículo oficial suspenso anteriormente por utilização irregular. Ele votou a favor do texto, apesar das reivindicações da categoria.
Após longas discussões, o projeto foi colocado em votação. Por 9 votos a 7, o edital foi rejeitado. A decisão foi comemorada pelos profissionais da saúde presentes no plenário.
VEREADORES QUE VOTARAM A FAVOR DO EDITAL (salários baixos):

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Adriel Pajé (PSDB)
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Evelson Lima (PODEMOS)
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Juarez Donaelli (REPUBLICANO)
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Paulinho do Maracujá (PSD)
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Professor Antônio (UNIÃO BRASIL)
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Roninho Passos (PODEMOS)
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Yupe Silva (PSB).
VEREADORES QUE VOTARAM CONTRA O EDITAL (defendendo melhores salários para a saúde no edital):

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Alyson Reis (PODEMOS)
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Caio Ferraz (PODEMOS)
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Jaguará da Saúde (DC)
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Jonathan Maravilha (REPUBLICANOS)
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Juninho Buguiu (PSD)
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Kauã do Salão (PP)
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Pâmela Maia (MDB)
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Roque Chile (MDB)
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Sargento Romanha (PL)
Ao final da votação, diversos profissionais comemoraram a derrota do edital e reforçaram que continuarão cobrando valorização salarial e respeito à categoria.
O Norte Notícia deixa a pergunta ao cidadão:
Se você fosse vereador ou vereadora, votaria a favor ou contra o edital?

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