O Ministério Público solicitou investigações complementares,a Polícia Civil,sobre o inquérito que apura a morte dos irmãos Kauã e Joaquim, de 6, e de 3 anos, em um incêndio, numa residência em Linhares, concluído no último dia 25 de maio.
O inquérito foi devolvido à Polícia Civil pelo Ministério Público do Estado e foram solicitadas investigações complementares, que deverão ser realizadas dentro de um prazo de dez dias.
A apresentação da denúncia à Justiça estadual era aguardada para esta segunda-feira (04). Mas, de acordo com a promotora Rachel Tannenbaum, da Segunda Promotoria Criminal, responsável pelo caso, “serão necessárias diligências complementares”. Ela não detalhou os motivos do pedido, mas explicou que, como ainda está em vigor a prisão temporária do pastor, o prazo para que a denúncia seja produzida não se encerrou nesta segunda-feira (4).
Entramos em contato com os delegados que apuram o caso,mas eles disseram que a justiça novamente decretou sigilo absoluto do inquérito a pedido do Ministério Público.
Nota:
O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio da Promotoria de Justiça de Linhares, informa que requisitou à Polícia Civil a realização de novas diligências para a elucidação de detalhes em relação ao caso em tela.
DEFESA DO PASTOR GEORGE
Após ser confirmada a notícia de que o inquérito que apura as mortes das crianças Kauã e Joaquim,a defesa do pastor George, disse ao Tribuna Online no final da tarde desta terça-feira(05), que se o Ministério Público do Estado não reformular o pedido de denúncia à Justiça até o dia 13 de junho (prazo que vence a prisão temporária do pastor), ele poderá ser solto.
A informação é da advogada Milena Freire, que atua na junta de advogados voluntários do pastor. George está preso desde o dia 28 de abril e teve a prisão temporária prorrogada por mais 30 dias, por decisão da Justiça, no último dia 22 de maio.
Segundo Milena, como o cliente teve sua prisão prorrogada no último dia 22 e o prazo dos 30 dias, vence no próximo dia 13 de junho, ele poderá ser solto. “Se o MP não reformular a denúncia do inquérito até o dia 13 de junho, ele (George) poderá ser solto”, disse.