O município de Aracruz, no Norte do Espírito Santo, conta com uma tecnologia para evitar o avanço do novo coronavírus na cidade. Uma ambulância equipada com uma cápsula de proteção para remover pacientes com Covid-19.
O novo equipamento permite que a pessoa infectada fique isolada durante o transporte, evitando, assim, a disseminação da doença para o ambiente e, consequentemente, que outras pessoas sejam contaminadas.
Segundo a Prefeitura de Aracruz, o município foi o primeiro do estado a receber esse tipo de tecnologia. Fabricada em PVC não tóxico de alta qualidade, a cápsula faz a filtragem constante do ar por um exaustor, evitando que este ar seja exposto dentro da ambulância e nos espaços por onde a maca encapsulada passe.
A câmara possui acessos para a passagem dos cabos de equipamentos e monitores, bem como os dutos para respiradores mecânicos. Os estudos para criação da cápsula, de acordo com o município, se basearam em um equipamento semelhante usado em aeronaves para o deslocamento de pacientes com doenças infecciosas respiratórias potentes.
Além da cápsula, essa ambulância tem também os instrumentos básicos de uma UTI móvel como respirador mecânico, cardioversor (desfibrilador), monitor multiparamétrico, bomba de infusão contínua de medicação, oxímetro (aparelho que mede a saturação do oxigênio no sangue e verifica os batimentos cardíacos), entre outros instrumentos necessários ao socorro do paciente.
“Esta ambulância é resultado de vários estudos e pesquisas e está sendo indicada por médicos sanitaristas para ajudar no transporte de pacientes, mantendo a segurança dos profissionais de saúde. Aracruz é o primeiro município a contar com o veículo e com uma Central de Ambulâncias própria”, declara a secretária municipal de Saúde, Clenir Avanza.
Segundo o último boletim de Covid-19, divulgado nesse domingo (26) pela Prefeitura de Aracruz, o município tem 15 casos confirmados do novo coronavírus. Quatro pessoas estão clinicamente curadas e um paciente morreu por causa da doença na cidade. 75 casos suspeitos ainda estão sendo investigados
Fonte – Folha Vitoria