Nesta quinta, 7 de julho, comemora-se o Dia Mundial do Chocolate. A data foi escolhida por marcar a chegada do doce na Europa, por volta do século XV. Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Kantar, encomendada pela Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab), o chocolate faz parte da lista de compras de 82,6% da população do país. Em média, os brasileiros consomem 2,5 kg de chocolate anualmente, cerca de 16 barras do produto.
O alimento é rico em antioxidantes benéficos para a saúde. Existem diferentes tipos de chocolate que podem ser bons ou ruins para o consumo. A nutricionista da Unimed Vitória Dalyla Formagine explica que o ideal é consumir os produtos que sejam mais puros, com um alto teor de cacau, que é de onde os benefícios são extraídos. “Chocolates com 70% de cacau em sua composição são os mais saudáveis por apresentarem maior quantidade de antioxidantes, menor quantidade de açúcar e, na maioria das vezes, são livres de gordura hidrogenada. É sempre importante verificar essas informações no rótulo”.
Para quem prefere fazer o próprio doce em casa, como um brigadeiro, é possível melhorar a qualidade da sobremesa optando por ingredientes mais saudáveis. A recomendação é substituir o achocolatado tradicional por cacau em pó 100%, que acentua o sabor e reduz o teor de açúcar. Os produtos diet devem ser consumidos com cautela, porque esse tipo de chocolate passa a falsa impressão de ser saudável. “Eles realmente não possuem açúcar, mas agregam uma grande quantidade de adoçante e gordura hidrogenada, o que prejudica a saúde. Por isso, esses alimentos, apesar de serem destinados ao público diabético, não são saudáveis e não devem ser consumidos”, alerta a nutricionista.
A recomendação é consumir chocolates que contenham, no mínimo, 70% de cacau para aproveitar a alta quantidade de nutrientes e ingerir entre 10 e 20 gramas por dia, cerca de dois pedaços, para não causar alteração das taxas de açúcar no sangue. O cacau, fruto que é a base da produção do chocolate, é rico em antioxidantes e minerais, como potássio, magnésio, zinco e cobre. Essas substâncias ajudam a ativar o sistema hormonal, proporcionando felicidade e bem-estar.
É importante evitar ingerir o doce de forma exagerada e durante longos períodos. “Quando consumido dessa forma, pode aumentar a glicose, gordura corporal, principalmente o acúmulo de gordura abdominal, piorar os quadros de celulite, aumentar os triglicerídeos, causar fadiga, desanimo e até alterações de sono”.
Tipos de chocolate
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), um produto é considerado chocolate quando a fórmula contém 25% de sólidos totais de cacau, caso contrário é apenas um doce com sabor de chocolate. A composição deve ser de cacau, açúcar e manteiga de cacau e qualquer outra gordura nos ingredientes já deve ser uma suspeita para quem procura produtos de qualidade.
– Chocolate ao leite: tem cerca de 30% de cacau em sua composição
– Chocolate amargo: possui 60% ou mais de cacau (considerado mais saudável em comparação ao leite e branco)
– Chocolate meio amargo: composto por 50% de cacau
– Chocolate branco: é feito a partir da mistura da manteiga de cacau com outros ingredientes, como leite em pó e açúcar (contém mais açúcar, mais leite e mais gorduras em comparação aos demais tipos e não tem uma quantidade expressiva de cacau puro. Possui gordura hidrogenada extraída da manteiga de cacau)