O eclipse total do Sol acontece nesta terça-feira (2) e será visível em algumas regiões do Chile e da Argentina. No Brasil, somente a região Sul, terá alguma visão do fenômeno.
O eclipse total do Sol acontece quando o Sol, a Lua e a Terra ficam perfeitamente alinhados. Dessa forma, a sombra da Lua cobre a luz do Sol e o dia parecerá noite por alguns minutos.
“No Brasil, será praticamente imperceptível o eclipse total do Sol. Somente com equipamentos específicos será possível registrar a variação de luminosidade”, explica o astrônomo e professor dos Planetários de São Paulo Rafael Malagoli.
O eclipse na Argentina e no Chile começa às 16h23 (horário de Brasília) e entrará na fase total, quando Lua cobre completamente o Sol, às 17h39 (horário de Brasília). O alinhamento acontecerá por cerca de 1 minuto e 52 segundos.
Segundo Malagoli, o fenômeno deve se repetir na América Latina em 2045. Desta vez, o Brasil estará na região onde a sombra a lua cobrirá completamente o Sol.
O eclipse é um momento muito aguardado por astrônomos de todo mundo para estudar melhor o Sol. Somente neste momento, é possível visualizar e estudar a chamada “coroa solar”
“O Sol é formado por uma região central chamada de fotosfera e uma área ao redor chamada de coroa solar, que fica visível durante o eclipse e tem como característica ser a parte mais quente de todas”, explica o astrônomo.
No eclipse deste ano, há outro elemento importante para a ciência e também para os brasileiros. Há exatos 100 anos, Albert Einstein foi ao observatório de Sobral, no Ceará, para acompanhar um eclipse total do Sol.
“Einstein comprovou sua Teoria da Relatividade quando conseguiu observar estrelas que estavam atrás do Sol durante o eclipse. Essa foi a indicação que a luz poderia fazer curva”, explica o professor.
Fonte – folhavitoria