As mineradoras Vale e BHP apresentaram uma proposta de aproximadamente US$ 1,4 bilhão — cerca de R$ 7,5 bilhões — para encerrar uma ação coletiva em andamento no Reino Unido, que busca reparação pelo rompimento da barragem em Mariana, ocorrido em novembro de 2015. O desastre lançou cerca de 39 milhões de metros cúbicos de rejeitos na Bacia do Rio Doce e deixou 19 mortos.
A ação é movida por cerca de 640 mil pessoas, além de municípios, povos indígenas e empresas, que não assinaram o acordo firmado no Brasil. Entre eles, está a própria cidade de Mariana. Do valor oferecido, R$ 4,3 bilhões seriam destinados a indenizações às vítimas e R$ 3,2 bilhões para honorários advocatícios.
A proposta foi apresentada em junho, durante reunião em Nova York (EUA), mas só divulgada nesta quinta-feira (7). O julgamento que definirá a responsabilidade da BHP terminou em março e a decisão deve ser divulgada em breve. Caso a mineradora seja considerada responsável, o valor da reparação será definido em outro julgamento, marcado para outubro de 2026. Se o acordo for aceito, o processo será encerrado com o pagamento proposto.
O caso tramita em Londres, já que a BHP, controladora da Samarco ao lado da Vale, tem sede no Reino Unido. Tanto a BHP quanto a Samarco disseram que não irão comentar o caso.
Indenizações no Brasil
Paralelamente, o Programa Indenizatório Definitivo (PID) no Brasil foi reaberto nesta quinta-feira. O prazo para novos pedidos vai até 14 de setembro de 2025. Voltado para pessoas afetadas pela tragédia, o programa oferece indenizações de R$ 35 mil, pagas em parcela única, com depósito em até 10 dias após a homologação judicial.

Quero o link desse benefício ultra excelente
Eu quero um casa