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Na última terça-feira, 3 de dezembro, por volta das 17h, a Polícia Civil de Linhares, através da 16ª Delegacia Regional, foi acionada pela Superintendência Regional Norte (SPRN) para atender um incidente grave envolvendo tortura infantil e divulgação de vídeos nas redes sociais. O caso foi conduzido pela Secretaria de Segurança Pública (SESP) e pelo Ministério da Justiça (MJ), evidenciando a gr
De acordo com informações iniciais, um adolescente de 13 anos estava publicando em grupos de conversa vídeos onde aparecia torturando o próprio sobrinho, de apenas 5 anos. Para interromper a violência e proteger a vítima, uma equipe composta por policiais civis foi mobilizada em três vias e foi eventualmente ao local indicado.
No entanto, o caso levou a novos rumores. Mesmo após a compreensão do aparelho, um adolescente começou a publicar vídeos utilizando outro. No dia seguinte, o MJ conseguiu recuperar os vídeos anteriores e confirmou que as postagens continuavam, levantando preocupações sobre a segurança do menino de 5 anos.
Diante da gravidade da situação, a Polícia Civil representou pela internação da adolescentes, medida que foi ferida na sexta-feira, 6 de dezembro. No sábado, 7 de dezembro, uma equipe foi à residência e cumpriu o mandato, encaminhando uma jovem para a Delegacia Regional de Linhares. Posteriormente, ela foi encaminhada para uma Unidade de Internação Feminina (UFI) em Cariacica.
Além dos atos de tortura contra o sobrinho, foi constatado que um adolescente também promovia autolesões, utilizando lâminas para ferir braços e pernas. O menino de 5 anos passou por exames para identificar lesões corporais, e seus pais também foram ouvidos.
Outro telefone utilizado pela adolescente foi descoberto e encaminhado à Polícia Científica para perícia. O caso, embora decidido e encerrado pela Polícia Civil, aguarda-se o parecer técnico da perícia para a finalização do inquérito.
A ocorrência serve como alerta sobre a necessidade de vigilância no ambiente virtual e destaca o comprometimento das autoridades em agir rapidamente para proteger as vítimas.
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