O verão, a estação mais quente do ano, terá início no dia 21 de dezembro, num período que coincide com as festas de final de ano e férias escolares. Para muitos essa época representa a hora de buscar um refresco em rios, cachoeiras e praias do Espírito Santo. Entretanto é preciso precaução. Isso porque é justamente neste período que se concentra a maioria das ocorrências de afogamento no Estado.
EM 2023, 168 PESSOAS FALECERAM EM DECORRÊNCIA DE AFOGAMENTOS NO ES
Conforme dados do Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo, 2023 registrou a maior incidência de óbitos nos últimos cinco anos: ao todo, 168 pessoas morreram afogadas ao longo do ano passado.
Em 2023, foram 28 mortes no mar, seis em piscinas, 59 em lagos, lagoas e represas, 51 em cursos d’água, oito em cachoeiras e 16 em locais não identificados. As principais vítimas foram homens abaixo de 29 anos que, normalmente, ingeriram bebida alcoólica no dia do fato.
PREVENÇÃO A AFOGAMENTOS
Em caso de afogamentos e emergências, deve-se acionar imediatamente o Corpo de Bombeiros (193) ou a Defesa Civil ( 27- 98115-0511). Os bombeiros, inclusive, destacam que o conhecimento das instruções sobre segurança em rios, cachoeiras, praias e piscinas é fundamental para garantir um verão tranquilo e prevenir incidentes.
Nas praias, atentar-se para banhos apenas em áreas protegidas por guarda-vidas, que podem ser identificadas pelas bandeiras de cor vermelha sobre amarelo. Também é importante respeitar a sinalização, as bandeiras e orientações dos guarda-vidas, evitando entrar no mar próximo a pedras, estacas e píeres. Fundamental também que os banhistas procurem entrar no mar sempre acompanhados, que mantenham a supervisão constante sobre crianças e evitem consumir bebidas alcoólicas antes de nadar.
No caso de outras fontes de água, os cuidados se mantêm. Em piscinas, é preciso instalar grades de proteção ao redor para que as crianças não caiam na água e quando a piscina estiver sendo usada o filtro deve permanecer desligado para evitar a sucção de cabelos. Em rios, é desaconselhável saltar de cabeça, especialmente em locais em que não se conhece a profundidade e a presença de pedras. Assim como na praia, dispositivos flutuantes (boias de braço e de cintura, colchões infláveis, câmaras de ar, pranchas) não devem ser utilizados, pois estão sujeitos a ação de correntezas que podem levar o banhista para áreas mais profundas.
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