Na manhã deste sábado (20/04), de acordo com informações, obtidas pelo NN, um detento identificado como, Lucas Rodrigues Maio, 30 anos de idade, completados no último dia 3 de abril, foi morto por um disparo de arma de fogo, que atingiu suas costas, quando tentava fugir da Penitenciária Regional de Linhares (PRL), que fica localizado do bairro Jardim Laguna .
Ainda de acordo com as primeiras informações, Lucas teria tentado avançar em alguns servidores para tentar a fuga, neste momento para conter o detento houve um disparo de arma de fogo, que atingiu as costas de Lucas, que foi socorrido e levado para o hospital Rio Doce, mas ele já chegou a Unidade de Saúde sem vida.
O Norte Notícia demandou as polícias Militar, Civil e a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SESP), assim que houver um posicionamento a matéria será atualizada.
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ATUALIZAÇÃO
“A Secretaria da Justiça (Sejus) e a Polícia Penal do Espírito Santo (PPES) informam que a ocorrência foi registrada na Penitenciária Regional de Linhares (PRL) no final da manhã desse sábado (20). A unidade realiza a custódia de presos do regime semiaberto.
O interno L.R.M. tentou empreender fuga da unidade prisional ao tentar alcançar a muralha, que fica localizada nos fundos da Penitenciária. Policiais penais advertiram e perseguiram o detento dando inúmeras ordens de parada, que não foram acatadas pelo interno. Na ação foi realizado disparo de arma de fogo, atingindo o interno. Ele recebeu os primeiros socorros de imediato, sendo levado ao Hospital Rio Doce, mas não resistiu ao ferimento e veio a óbito.
L. R.M. estava preso desde 28 de novembro de 2017 por roubo.
O secretário de Estado da Justiça, Rafael Pacheco, explica que um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) será aberto para apurar todas as circunstâncias do fato. “É atribuição do policial penal atuar pela segurança da unidade e impedir que fugas aconteçam. O policial está amparado pela excludente do estrito cumprimento do dever legal e pode fazer uso da força, quando necessário. Entretanto, é preciso esclarecer completamente como e o que motivou o disparo. Lamentamos profundamente o desfecho da ocorrência, com um final tão grave e sempre indesejado. A Corregedoria acompanha o caso e o servidor deverá ser afastado das funções durante a apuração em curso até que as conclusões sejam apresentadas”, disse Rafael Pacheco.
O diretor-geral da Polícia Penal do Espírito Santo, José Franco Morais Júnior, lamentou o falecimento do preso da justiça e ressaltou que o trabalho policial envolve decisões delicadas em um curto espaço de tempo.
“A decisão de proteger a sociedade evitando a fuga teve um desfecho que não gostaríamos. Os processos necessários para o detalhamento do caso serão instaurados para que haja total lisura e transparência”, disse José Franco.
O policial penal se apresentou voluntariamente na 16ª Delegacia Regional de Linhares, entregou a arma que estava em sua posse para ser periciada pela Polícia Científica e foi liberado. O inquérito será instaurado na Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) de Linhares.
A unidade prisional presta apoio à família do interno. O fato foi comunicado aos órgãos que compõem o sistema de justiça”.