O clima de otimismo e recuperação econômica pairam no mercado capixaba e 82% dos empresários que têm pequenos negócios no Espírito Santo acreditam que as vendas de Natal serão iguais ou melhores do que foram em 2017. Os empresários capixabas, inclusive, estão mais otimistas do que a média nacional, que aponta 68,5%. Os dados foram apurados em pesquisa feita pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), que apurou expectativas de vendas e de contratações para o Natal de 2018.
A pesquisa avaliou a situação atual dos pequenos negócios e as perspectivas para 2019. Foram 5.870 entrevistas realizadas com empresários dos segmentos de comércio, serviços e indústria em todo o Brasil. Para o superintendente do Sebrae ES, José Eugênio Vieira, a pesquisa aponta uma tendência que se reflete no mercado: o aumento do otimismo e da confiança na retomada do crescimento econômico.
“Estamos passando por um momento de transição e os empresários refletem um sentimento que vem inundando o mercado. A sensação de otimismo. Há um clima de confiança em avanços que tendem a trazer mais ânimo e movimentação à economia, além de geração de empregos e renda para 2019”, apostou.
As promoções podem trazer estratégias que fazem a diferença na hora de vender mais. Essa é a aposta do sócio proprietário do Selena Atelier, Ivan Machado. Promoções em peças de tecidos levese reforço nas relações com o cliente através da internet são algumas das táticas adotadas em seu negócio. “Nossa expectativa para este fim de ano é aumentar em, pelo menos, 40% as vendas em comparação ao ano passado. Para isso, estamos com ações promocionais”, ressaltou.
A pesquisa também avaliou a intenção dos empresários contratarem novos colaboradores temporários para atuação no final do ano. No Espírito Santo, por exemplo, 19% das empresas pretendem aumentar o quadro de funcionários no período, mas quase metade (48%) dos empresários declarou encontrar dificuldade em encontrar mão de obra qualificada para contratação. O dado aponta para a necessidade de qualificação da mão de obra para que o mercado de trabalho capixaba se dinamize. E essa é uma realidade que pode ser reproduzida à esfera nacional, pois a média brasileira é ainda maior: 52,5% dos empresários declarou a mesma dificuldade.