Um dos julgamentos mais esperados dos últimos tempos, na cidade de Linhares, parece está próximo de ser marcado.
O Norte Notícia em contato com os advogados de acusação do caso, Síderson Vitorino e Lharyssa Carvalho, eles informaram que o juiz deste processo, que tramita na Primeira Vara Criminal de Linhares, determinou as providências práticas para instauração do Tribunal Popular do Júri em que será julgado o pastor ex-pastor Georgeval Alves Gonçalves.
O réu é acusado de ter ateado fogo no quarto em que dormiam duas crianças (filho e enteado). Investigações posteriores apontam que o incêndio seria para ocultar crimes de estupro praticados contra os meninos.
O processo criminal foi enviado na sexta-feira (24/06) para o Ministério Público para que este indique as testemunhas que serão ouvidas em plenário.
Depois serão intimados os advogados de acusação Síderson Vitorino e Lharyssa Carvalho e depois aqueles que compõem a defesa do acuado.
Na mesma decisão em que deu início aos preparativos para o Tribunal do Júri, o juiz Tiago Fávaro Camata ainda negou a liberdade provisória do pastor Georgeval, nos seguintes argumentos:
“Nesse contexto, observo que a prisão preventiva do acusado GEORGEVAL ALVES GONÇALVES fora decretada, às fls. 924/926-Volume 05, como medida de garantia da ordem pública, por conveniência da instrução criminal e para assegurar a aplicação da lei penal, sendo que, em tal provimento judicial, foram abordados, de forma fundamentada, os aspectos relacionados à gravidade concreta dos crimes supostamente praticados. Para além disso, verifico que a prisão cautelar do réu fora reavaliada e mantida às fls. 1419/1421-Volume 08 e 2071/2090-Volume 11, de modo que, desde então, não houve qualquer alteração do contexto fático-probatório capaz de alterar os fundamentos de tais decisões.
Sendo assim, ainda presentes os requisitos dos arts. 312 e 313, inciso I, ambos do CPP – conforme fundamentado nas decisões supracitadas e neste provimento –, MANTENHO a prisão preventiva do réu GEORGEVAL ALVES GONÇALVES, como medida de garantia da ordem pública, por conveniência da instrução criminal e para assegurar a aplicação da lei penal.”
Para os advogados de acusação Síderson Vitorino e Lharyssa Carvalho, a instauração do Tribunal do Júri representa a certeza de que o pastor Georgeval será condenado e pagará pelos crimes que cometeu.
O espaço está aberto para a defesa do acusado, através do número 27-99527-2726, caso queira se manifestar a respeito de seu cliente.