Uma nova paralisação de caminhoneiros foi descartada por Ubirajara Nobre, o Bira, que foi coordenador da categoria no Estado no movimento de maio.
Segundo ele, o que a categoria busca agora é que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) faça a sua parte na fiscalização dos transportes.
Bira afirmou que no próximo dia 12 vai ocorrer uma reunião com a ANTT, em Brasília, para que sejam tomadas as devidas providências. Ele torce para que não seja necessário uma nova paralisação, como a que aconteceu em maio.
O coordenador afirma que os caminhoneiros tiveram os pedidos atendidos em partes pelo governo, apesar do aumento de R$ 0,40 no diesel. “O que deveria era acabar este acordo da Petrobras, onde o Brasil compra petróleo em dólar e vende no Brasil em real”.
Investigação
Segundo o governo, a Polícia Federal vai investigar as mensagens com informações falsas sobre a suposta greve dos caminhoneiros que circularam pelo WhatsApp no último fim de semana.
O Ministério da Segurança Pública divulgou nota em que diz que o ministro Raul Jungmann determinou a investigação.
“As mensagens se enquadram na categoria de fake news e seus autores e veiculadores podem responder por crime contra a economia popular e por publicidade enganosa”, diz a nota.
De acordo com a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), as mensagens de áudio que circulam são antigas e se referem à paralisação de maio.
No texto, o governo lembra que esse tipo de informação causa transtorno à população, prejuízo para produtores e representa “grave fator de desestabilização e tem grande potencial para provocar desordem pública”.
Além disso, a nota também menciona o Código de Defesa do Consumidor e leis que tratam de crimes contra a economia popular e a ordem tributária, econômica e relação de consumo.
“A pena total para quem cometer crime contra a economia popular e ferir o Código de Defesa do Consumidor é de detenção de 4 anos e 9 meses até 18 anos, mais pagamento de multa”, diz a nota.
FONTE – tribunaonline