Dois anos de pandemia e já é possível observar que muitas das mudanças necessárias para nos adaptarmos ao cenário estão sendo incorporadas ao cotidiano da população. Muitos médicos e pacientes já se acostumaram a lidar com a telemedicina, que cresceu bastante durante 2020 e 2021. De acordo com o estudo Panorama das Clínicas e Hospitais, realizado pela Doctoralia em parceria com TuoTempo, 63% dos centros médicos estão oferecendo atendimento por telemedicina.
“Muito da tecnologia que parecia distante e inacessível se transformou rapidamente em realidade. A transformação digital instalou-se de vez em nossas rotinas, impactando todos os setores da sociedade. Na saúde, aplicativos foram atualizados com a telemedicina, foram adotadas visitas virtuais, boletim médico virtual, teletriagem, acompanhamento remoto de pacientes crônicos e gestantes, dentre outros serviços”, detalha o diretor-presidente da Unimed Vitória, Fernando Ronchi.
Na cooperativa, por exemplo, as teleconsultas implantadas no começo da pandemia já alcançam quase 120 mil atendimentos. O serviço tem sido reforçado continuamente com mais médicos, que são capacitados especialmente para atuar com a telemedicina. As consultas virtuais oferecem comodidade para o paciente, que não precisa sair de casa para ter o atendimento médico.
Exames passaram a ser autorizados automaticamente com o uso de Inteligência Artificial (IA) na Unimed Vitória. O uso de IA também chegou à saúde pública com o aplicativo Conecte SUS, que modernizou a rede de atendimento do Sistema Único de Saúde. A tecnologia se consolida a cada dia como aliada para monitoramento da saúde da população.
De acordo com informações do Distrito, maior comunidade independente de startups do Brasil, só em 2021 foram investidos mais de US$ 41 milhões em startups de inteligência artificial no país. O desenvolvimento de novas tecnologias em busca de melhor precisão dos diagnósticos e tratamentos está contribuindo para a evolução desse mercado em todo o globo.