Mais um Encontro dos amigos do Fusca irá movimentar a área próxima a Praça dos Três Barras neste domingo (07/11), às 9 horas. O evento acontece em um domingo de cada mês e este será o terceiro encontro.
O organizado professor O organizado professor José Roberto Bittencourt é quem faz o convite: “Se Deus quiser, estaremos juntos para mais um Encontro dos Amigos do Fusca de Linhares. Estamos contando com a participação de todos, venham participar, convidem familiares e amigos, para prestigiar a exposição dessas Máquinas Maravilhosas. Venha rever e fazer novos amigos. Deus abençoe a todos”. Finaliza Bittencourt.
Ainda de acordo com o professor os Fuscas ficarão expostos para que os apaixonados por esses carrões possam fazer fotos e vídeos. O convite é gratuito e aberto para todos. Quem puder colaborar com a campanha de doação de brinquedos novos ou usados, para serem entregues as crianças carentes do nosso município, pode aproveita a oportunidade e fazer a entrega no local. Vamos participar e colaborar. Contamos com a participação de TODOS. Venha rever os amigos e fazer novos amigos. Deus abençoe a TODOS.
A história do Fusca no Brasil
O Fusca começou a ser vendido no Brasil em 1950. O carro vinha desmontado da Alemanha e não era montado pela Volkswagen, que ainda não havia se instalado no Brasil. A empresa responsável pela montagem era a Brasmotor. O modelo importado para o Brasil tinha o vidro traseiro dividido em dois.
No ano de 1953 o Fusca deixou de ser montado pela Brasmotor e a Volkswagen assumiu a montagem do carro no Brasil, com peças vindas da Alemanha. O modelo produzido já era o que tinha janela traseira única, oval.
No dia 3 de janeiro de 1959, foi iniciada a produção do Volkswagen Fusca no Brasil, sendo fabricado com peças nacionais em um galpão alugado no bairro do Ipiranga, em São Paulo. A falta de fornecedores de peças fez a Volkswagen sofrer para conseguir atingir o grau de nacionalização de 54% previsto em Lei.
Em 1965 foi o lançado o modelo com teto-solar, que ficou conhecido como “Cornowagen”. Logo o acessório foi rejeitado e muitos proprietários, incomodados com o apelido mandaram fechar o teto. Mudou também as lanternas e a luz de placa.
Em 1967, o Fusca adotou um motor de 1.300 cc. O vidro traseiro ficou maior e o acionamento da seta foi para a coluna de direção. Foi também o fim do sistema elétrico de 6 volts para a chegada do de 12V.
O novo motor 1500 de 52cv chegou em 1970. Tivemos mudanças na tampa do motor, tampa do porta-malas e para-choques.
O Fusca 1600-S chega em 1975 com carburação dupla e 65 cv, volante de direção esportiva de três raios, rodas aro 14 e painel com marcador de temperatura e relógio.
Em 1984 o motor 1300 deixou de ser produzido. Agora passa a equipá-lo o novo motor 1600, mais moderno, e o carro passa a contar também com freios a disco na dianteira, mais eficientes. A lanterna modelo Fafá passou a ser padrão para todos os modelos.
No ano de 1986 a Volkswagen parou de fabricar o Fusca, alegando que era um modelo muito obsoleto, apesar de ser o segundo carro mais vendido daquela época, atrás apenas do Chevrolet Monza.
Em 1993 a empresa voltou a fabricar o modelo. Foi aprovada, então a Lei do carro popular, que previa isenções e diminuições de impostos para os carros com motor 1.0, e o Fusca e o Chevrolet Chevette L, embora tivessem motores de 1.6l, foram incluídos. O carro vendeu bem, mas longe da meta esperada pela Volkswagen. Em 1996, a empresa deixou de produzir novamente o carro, com uma série especial denominada Série Ouro. A partir daí, ele só seria produzido no México. Nesse período, foram produzidos no Brasil cerca de 42.000 exemplares.
Fonte – Carro Brasil (A História do Fusca no Brasil).