A defesa de Juliana Pereira Sales Alves, de 27 anos, conhecida como pastora Juliana, informou na tarde dessa terça-feira (10) que entrará com um pedido para que ela não seja transferida para o Espírito Santo devido a uma suspeita de gravidez.
Juliana está presa desde o dia 20 de junho em um presídio em Teófilo Otoni, Minas Gerais, acusada de ter sido conivente com as atitudes do marido, Georgeval Alves Gonçalves, de 36 anos, que culminaram nas mortes de seus filhos, Kauã Sales Butkovsky, de 6 anos e Joaquim Alves Sales, 3, no dia 21 de abril, em Linhares.
Segundo Milena Freire, que atua na junta de advogados que representa o casal de pastores, Juliana já vem apresentando sintomas de gravidez há alguns dias e devido a isso, solicitaram que um exame fosse feito para confirmar a suspeita.
“Ela apresentou sintomas básicos, como enjoos, tonturas, além do atraso menstrual. Pedimos para que um teste de gravidez fosse feito lá na penitenciária. Provavelmente ele será feito sexta-feira dia 13, disse a advogada.
ATUALIZAÇÃO.
A defesa alegou também que teme pela vida da pastora, uma vez que,segundo Juliana ,anda escutando “piadinhas” dos agentes do presídio onde ela esta detida.
“Ela disse ter ouvido algumas piadinhas de mau gosto por parte dos agentes. Não fizeram nem uma ameaça e nem nada,porém,caso ela vá para o Espírito Santo,nós não sabemos o que pode acontecer com sua segurança.Nos tememos pela vida dela”,disse Milena.
Por meio de Nota,a Secretária de Administração Prisional (SEAP),informou que apura toda e qualquer conduta inadequada do seu corpo de servidores,desde que a denuncia seja feita por meio dos canais próprios para tal.
Fonte – A tribuna