A Fundação Renova disponibiliza um novo canal de informações sobre o monitoramento da água do rio Doce, chamado de Boletim das Águas. A partir do último mês de dezembro, as informações passaram a ser apresentadas no site da Fundação Renova de maneira transparente para o público em geral.
O boletim é produzido a partir de dados do Programa de Monitoramento Quali-Quantitativo Sistemático (PMQQS) que, desde 2017, gera uma base de dados confiável e contínua sobre a qualidade da água e sedimentos, com parâmetros físicos, químicos e biológicos.
De acordo com Kamila Bermond, analista de Programa Socioambiental da Fundação Renova, o Boletim das Águas tem um diferencial que é a forma simplificada como as informações são disponibilizadas para o público em geral.
“A proposta é tornar ainda mais legíveis as transcrições de dados coletados pelo programa, por meio de explicações diretas e sintéticas de questões como qualidade da água bruta, níveis de metais encontrados e índices técnicos como IQA [relativo à qualidade da água] e ICT [relativo às substâncias potencialmente tóxicas na água]”, diz a analista. Ela destaca ainda que, mensalmente, serão disponibilizados também dados sobre o monitoramento dos rios impactados pelo rompimento: Gualaxo do Norte, Carmo e Doce.
“E, a cada três meses, informações adicionais dos monitoramentos realizados nas lagoas, estuários e zona costeira, de maneira simples e transparente”, acrescenta Kamila. O lançamento da primeira edição está previsto para janeiro de 2021, complementando os dados já publicados sobre os rios.
Para ter acesso ao Boletim das Águas, basta acessar www.fundacaorenova.org.br.
Sobre a Fundação Renova
A Fundação Renova é uma entidade de direito privado, sem fins lucrativos, constituída com o exclusivo propósito de gerir e executar os programas e ações de reparação e compensação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão.
A Fundação foi instituída por meio de um Termo de Transação e de Ajustamento de Conduta (TTAC), assinado entre Samarco, suas acionistas Vale e BHP, os governos federal e dos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo, além de uma série de autarquias, fundações e institutos (como Ibama, Instituto Chico Mendes, Agência Nacional de Águas, Instituto Estadual de Florestas, Funai, Secretarias de Meio Ambiente, dentre outros), em março de 2016.