Uma pratica que pode ser criminosa vem agitando as redes sociais. Os chamados “Carros pra Roça”, aparente modalidade de veículos que, por recomendação, seriam adquiridos para serem utilizados a serviço de donos de propriedades, residentes no interior, podem ter sido adquiridos por criminosos.
O alerta está sendo feito por internautas que tem visto às publicações livremente e trazem outros alertas. Um deles é que nos próprios anúncios está mencionado que os carros, normalmente, têm restrições diversas, de documentação, de crimes praticados, e os anunciantes afirmam que “não compensa acertar”, ou, resolver os problemas encontrados nos veículos. Chama a atenção os valores, que podem variar de 2.500.00 a 5.500.00, de acordo com o flagrante das postagens.
Os internautas também afirmam que aqueles que fazem o anuncio, geralmente, contam com a falta de fiscalização no interior de municípios como: Linhares, Rio Bananal, e Sooretama, afim de apreender os veículos e prender os autores de supostos crimes. Até quando? Perguntou um dos moradores.
O que diz a Policia
Em contato com o Delegado chefe da 16ª Delegacia Regional da Polícia Civil de Linhares, Drº Fabrício Lucindo, ele alerta que ninguém deve adquirir esses tipos de veículos e deixou um alerta: “Quem comprar esses veículos, irão ter dois prejuízos, primeiro: Seguramente vão ter prejuízo financeiro, quando forem parados em blitz terão o veiculo apreendido, segundo: irão responder por crime de receptação e a pena é de um a quatro anos de prisão”. Disse o delegado. Fabrício Lucindo, ainda acrescentou que quando esteve à frente da delegacia na cidade de Santa Maria de Jetibá, em somente uma ação da Polícia foram apreendidas 28 motocicletas, todas com estes problemas. “É bom não adquirirem esses veículos de forma alguma. Recentemente foi inaugurado um pátio do DETRAN, aqui em Linhares e agora com certeza esses veículos irão direto para o pátio”. Finalizou Lucindo.
Nossa reportagem também solicitou ao 12º Batalhão da Policia Militar de Linhares um posicionamento a respeito do alerta feito pelo internauta, mas até o fechamento da matéria não houve nem uma resposta.