Apesar da Polícia Civil resguardar legalmente a identidade do autor da barbárie contra um gato que foi espetado vivo, dentro de uma armadilha localizada no quintal da casa do suposto agressor, que fica no bairro Jardim Laguna, em Linhares, a foto, profissão e o local de trabalho do suspeito já viralizaram nas redes sociais.
O crime contra o animal indefeso causou revolta e comoção, repercutindo de forma abrangente em todo o Estado.
O Norte Noticia, na tarde dessa quarta-feira (25/11), através de uma fonte liga a Polícia, teve a informação de que as investigações já estão adiantadas, que várias testemunhas foram ouvidas e que as autoridades policiais aguardam pela apresentação do homem acusado de maus tratos ao gato, pra que ele dê o seu depoimento e sua versão sobre o caso.
Entre as testemunhas estão pessoas que ajudaram a salvar o animal.
Ainda de acordo com informações repassadas por internautas, através das redes sociais, o homem é servidor da Prefeitura de Linhares, e não foi visto desde a noite da última segunda-feira (23/11), e o fato ainda mais cruel e chocante é de que o animal teria passado toda a noite de domingo (22) e madrugada de segunda-feira, sofrendo e agonizando dentro da armadilha, antes de ser resgatado por vizinhos e voluntários de entidades de proteção e cuidados aos animais.
Em um vídeo, aparece um gato, todo furado por varas de vergalhão, numa aparente armadilha montada pelo suspeito. A imagem é muito forte e chamou a atenção de uma moradora que viu a cena e entrou em desespero quando viu o animal numa situação que causou perplexidade à população.
O suposto autor da brutal violência contra o animal é, segundo moradores, funcionário público lotado na Prefeitura de Linhares, e ocupa o cargo de Oficial Administrativo.
A revolta chegou à Assembleia Legislativa, na Comissão de Maus Tratos Contra Animais. A deputada Janete Sá gravou um vídeo onde diz que todas as autoridades já foram acionadas para encontrar o suspeito e puni-lo com os rigores da lei.
O Norte Notícia entrou em contato, através do aplicativo WhatsApp, com o suspeito, na manhã de ontem (25/11), e pediu um posicionamento dele a respeito do caso, a mensagem foi visualizada, mas o mesmo não respondeu aos questionamentos.
Não tem como justificar o quê fez. Covardia e monstruosidade.