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VÍDEO – Caso Joaquim e Kauã – Defesa diz que irá pedir absolvição e acusação fala em mais de cem anos de prisão. A justiça marcou dia de julgamento de Georgeval

Um dos julgamentos que é aguardado com grande expectativa é do ex-pastor Georgeval Alves Gonçalves. Ele está preso desde o dia 28 de abril, sete dias após a morte dos irmãos. Georveval é acusado de estuprar, agredir e atear fogo no filho e no enteado, quando estavam vivos.

A Justiça marcou para o dia 13 de março, no Fórum de Linhares, Desembargador Mendes Wanderley, o julgamento de Georgeval Alves Gonçalves.

Advogados abandonaram o caso

O caso deve vários desdobramentos, inclusive todos os advogados que já atuaram na defesa do ex-pastor, abandoaram o caso, mas o justiça determinou que Georgeval seja acompanhado por um advoga público, deste então o advogado Deo Maraes Dias, de Linhares atual com defesa do ex-pastor.

Advogados de defesa e acusação

O Dr. Deo Moreaes falou com o Norte Notícia, e sem dar detalhes disse que estudou o caso e pedira a absolvição de Georgeval Alves.

Por outro lado os advogados de acusação, Síderson Vitorino e Lharyssa Almeida, que também falaram com o Norte Notícia disseram que estão preparados para requere mais de cem anos de prisão.“Conhecemos o processo à fundo em cada uma das suas páginas, e estamos preparados para requerer mais de 100 anos de prisão para Georgeval Alves, pelos crimes que cometeu”.

Na época o Pastor Georgeval Alves, falou com exclusividade com o Norte Notícia. Reveja entrevista.

Entenda o caso

O fato ocorreu na madrugada, do dia 21 de abril, na casa onde as crianças moravam com a mãe Juliana Salles e o pastor Georgeval Alves, pai de Joaquim e padrasto de Kauã, no Centro de Linhares. Os dois são acusados da morte dos irmãos, sendo que Juliana responde ao processo em liberdade sob acusação de omissão.

No dia do crime, Georgeval estava sozinho com os meninos, pois Juliana havia viajado para um evento religioso no estado de Minas Gerais com o filho do casal, mais novo, que na época era um. Os dois eram pastores na igreja que atuavam, no bairro Interlagos, em Linhares.

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Após realização de perícias e depoimentos, a polícia reuniu materialidade para solicitar a prisão do pastor Georgeval, sete dias depois da morte de Kauã e Joaquim. O caso foi encerado pela polícia em 23 de maio de 2018 com o indiciamento por duplo homicídio, duplo estupro, fraude processual e tortura.

Nas mãos do Ministério Público, os levantamentos da investigação levaram ao pedido de prisão da mãe das vítimas, Juliana Salles, acusada de duplo homicídio, duplo estupro e fraude processual na forma omissa, pois a investigação apontou que ela sabia que o marido representava risco para os filhos e, mesmo assim, permitiu que ele ficasse com próximo a eles.

Juliana foi presa em 20 de junho, em Minas Gerais, e solta em 7 de novembro do mesmo ano, por meio de um alvará de soltura expedido pela Justiça. Ele continua preso no sistema penitenciário do Espírito Santo.

 

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