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Vice-presidente do SISPML, processa membros de grupo de WhatsApp por crimes de calúnia, difamação e injúria

O vice-presidente do Sindicado dos Servidores Públicos de Linhares (SISPML), Gilson Lima, deu entrada na Terceira Vara Criminal do Fórum Desembargador Mendes Wanderlei, em Linhares um processo contra quatro membros de um grupo de WhatsApp, alegando ter ser vítima de calúnia, difamação e  injúria.

Gilson, relata que em um grupo de WhatsApp, que ele não participa, foi acusado de ter desviado dinheiro público para assistir  o jogo do Flamengo na final da Libertadores, em Lima, no Peru. Segundo o vice-presidente, durante bate papo, no referido grupo, alguns membros em seus comentários deram a entender que ele havia furtado dinheiro publico para assistir a final da Libertadores.

Na ocasião o reclamante foi até a 16ª Delegacia Regional da Policia Civil de Linhares, registrou o fato, com os print’s das conversas, e como havia prometido, no dia 9 de junho deste ano ele deu entrada ao processo criminal e ainda entrará com outro processo por danos morais.

Gilson Lima afirma que irá cobrar indenização, não em razão do dinheiro, que segundo ele usará para fazer doações, mas é para mostrar que ninguém pode sair difamando as pessoas por ai.

Veja copia do processo logo abaixo:

Cuidados nos grupos de WhatsApp

A advogada Patrícia Peck Pinheiro, em uma entrevista ao portal de noticias G1 disse que: Até membros de um grupo de mensagens que não ofendam ninguém, mas mantenham o silêncio podem ser enquadrados, diz a advogada. “Nos casos do grupo de WhatsApp tem tido uma situação que aquele que fica em silêncio pode ter uma responsabilidade por cumplicidade”, diz. “O que fica calado concordou.”

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Eles cometeriam crime de omissão. Nesses casos, a orientação é sinalizar discordância ao menor sinal de mensagens agressivas.

 

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