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Vejam cuidados nas festas de fim de ano que podem evitar propagação de Covid e Influenza

A poucos dias das festas de Natal e Ano Novo, aumenta a preocupação com as reuniões de família e com os riscos de um boom na transmissão de Covid e Influenza. “Apesar da maior segurança que a vacina garante, ainda precisamos manter as demais medidas de precaução porque estamos diante de uma nova variante (ômicron), que não temos dados suficientes para saber como se comportará no Brasil. Outro ponto que vale a pena lembrar é a epidemia de Influenza que estamos vivendo simultaneamente”, alerta a infectologista da Unimed Vitória Ana Carolina D’Ettorres.

A especialista reforça a importância de as pessoas continuarem usando máscaras – principalmente em ambientes fechados -, evitar aglomerações, sempre higienizar as mãos e evitar contato próximo com pessoas que estejam apresentando sintomas gripais. “Prefira confraternizações com pessoas do seu convívio habitual e ambientes abertos com melhor circulação de ar. Evite compartilhar talheres e copos”.

Será esse o Natal dos abraços? Ainda que com cautela, o 2021 dos vacinados permitirá que as pessoas se aproximem um pouco mais. Ana Carolina afirma que aqueles que tiverem o esquema de vacinação completo podem abraçar familiares de convívio do dia a dia com maior segurança. “No entanto, para interagir com familiares mais distantes ainda é recomendado uso de máscaras”.

Já as festas que acontecerem em locais fechados irão exigir cuidados maiores. A recomendação é que as pessoas permaneçam de máscara, retirando somente para comer e beber. “O ideal é restringir o número de participantes para o mínimo possível”.

Influenza H3N2 é preocupante

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A velocidade do aumento de casos da nova variante de Influenza (H3N2) assusta e gera preocupação. Segundo dados da Secretaria de Saúde do Espírito Santo (Sesa), duas morreram depois de terem sido infectadas.

Ana Carolina ressalta que esse aumento deixa claro que as pessoas estão deixando de seguir os protocolos de saúde. “A epidemia de Influenza representa uma perda de cuidados, porque assim como a Covid, a Influenza também é transmitida por meio de contato com pessoas infectadas sem nenhum tipo de barreira. Além de não estarem usando a máscaras, as pessoas estão mais próximas”.

Em relação aos sintomas, a Influenza é muito similar à Covid-19. “Ambas são caracterizadas por febre alta que persiste nos primeiros dias de sintomas, tosse, nariz entupido, dor de cabeça, dor no corpo e perda de apetite. Alguns grupos são particularmente mais preocupantes por estarem mais suscetíveis. Em síndromes gripais febris é recomendado que a pessoa procure atendimento médico, seja por teleconsulta ou presencial, para uma melhor avaliação, principalmente idosos, gestantes e crianças”, avisa a médica.

Vale reforçar que a Influenza é uma doença grave, que pode causar óbitos e tem potencial pandêmico. “A última pandemia que tivemos de Influenza, que é relativamente recente, foi em 2009, com a cepa H1N1. O vírus de Influenza tem alguns aspectos um pouco mais complexos que geram um grande nível de mutação. Esse também é um vírus que tem a capacidade de infectar animais, porcos, aves, e nessa transição entre humanos e animais acaba criando diversas mutações todas com o mesmo potencial pandêmico e fatal”.

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