“Os corredores com pacientes quase que, um em cima do outro. Uma cena triste e lamentável de se vê”. Disse uma acompanhante.
“Já vim aqui nesse hospital muitas e muitas vezes, mas nunca, jamais imaginei que chegaria a ver um dos maiores absurdos desses”. Disse a filha de uma senhora que está no corredor a mais de dois dias.
Relatos de acompanhantes de doentes que procuraram atendimento revelam um número bem grande de pacientes nos corredores do hospital. E os sintomas são diversos.
Para muitos leitores deste site, essa é uma informação grave que precisa ser explicada pelo município. O pior é que o estado tem acusado que a pandemia voltou com força. O número de pessoas infectadas e de mortos pela doença voltou a subir em todo território capixaba, e o setor Sentinela, que era exclusivo para este tipo de atendimento, no Hospital Geral de Linhares (HGL), foi desativado pelo município.
Só que o silêncio ensurdecedor da prefeitura de Linhares causa ainda mais preocupações. Pedimos um posicionamento sobre o crescimento de internações nos corredores, porém, sem respostas do poder público.
Apesar da Prefeitura ter dado o silêncio como resposta, vários acompanhantes, de pacientes, disseram que horas após eles terem entrado em contato com o Norte Noticia, vários funcionários do Hospital tiveram no corredor e amenizaram a situação, tirando alguns pacientes do local, ou seja, dos corredores.
Acumulo prejudicial de função
No meio deste problema grave do HGL, existe outro que precisa ser explicado, minimamente. O HGL tem nova direção. Pelo menos foi assim que foi apresentada aos funcionários do hospital no último dia 1 de junho, Fernanda de Cali. Só que, no mesmo dia, a mesma pessoa foi nomeada como enfermeira da Upa do bairro Shell pelo consórcio Polinorte de saúde. Veja publicação do Diário da AMUNES. Veja.
Será que ela daria conta destas funções ao ponto de apresentar resultado para a população? Um leitor perguntou: será que, por estas e outras, o HGL não está esta bagunça, onde só o morador perde?
Também sobre este assunto, o silêncio foi ensurdecedor da prefeitura municipal. Curioso é que não ouvimos falar dos fiscalizadores do município, ou seja, os vereadores, para cobrar estas providências.
O Norte Noticia demandou a prefeitura a respeito da superlotação nos corredores do HGL, mas infelizmente o município não quis responder a população. Nós ainda procuramos um posicionamento do município sobre as duas funções da servidora pública, ou se realmente ele ocupa, realmente, as duas funções, mas, o município insiste em não dá satisfação aos moradores que sofrem com as consequências já colocadas na matéria.
Veja documento em que a servidora assina como diretora geral do HGL.
