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Rede de apoio é importante para que mulheres consigam amamentar seus bebês nos primeiros seis meses

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Os benefícios do leite materno para o bebê são inúmeros, especialmente se a amamentação for exclusiva nos primeiros seis meses. “Em geral a maioria das mães sabe dos benefícios da amamentação, mas muitas vezes elas não têm uma rede de apoio adequada para ajudá-las nas dificuldades que podem surgir”, salienta a pediatra da Maternidade Unimed Vitória Rosa Maria Negri Rodrigues Alves. É aconselhável que a amamentação seja exclusiva até seis meses, uma missão nem sempre fácil para a mãe.

Neste Agosto Dourado, mês de conscientização sobre a importância do aleitamento materno, o Ministério da Saúde reforça que a proteger a amamentação é responsabilidade de todos. “Toda a sociedade pode oferecer apoio a essa mulher que está amamentando. É importante o marido apoiar, a família, a comunidade, os grupos que a mãe frequenta. Mulheres que amamentaram também podem apoiar outras mulheres, além dos serviços de saúde, maternidades e do próprio pediatra, que deve colocar a criança para mamar já na sala de parto”.

A pediatra alerta para a importância de os empregadores apoiarem e criarem salas de suporte à amamentação para as mães que quiserem amamentar durante o horário de trabalho. “Temos salas de apoio à amamentação na Maternidade Unimed e no Hospital Unimed, por exemplo, para as mulheres trabalhadoras que amamentam e retornam ao trabalho”.

Até quando amamentar

Depois de seis meses de vida do bebê, a mãe pode começar a introduzir outros alimentos, mas o leite materno continua na dieta como o melhor deles. “A mulher pode continuar amamentando até dois anos ou mais, conforme ela e o bebê forem se adaptando. A amamentação é de livre demanda, não se deve fixar horários, mas sim amamentar quando o bebê quiser”.

Para a criança, ser alimentada exclusivamente com o leite materno durante os seis primeiros meses reduz a mortalidade – em menores de cinco anos; diminui a incidência e a gravidade de infecções como diarreia, infecções respiratórias, otite; reduz a chance de ter quadros de alergia, como rinite alergia e asma; além de reduzir doenças da vida adulta como sobrepeso, obesidade e diabetes.

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Enquanto isso, para as lactantes, amamentar atenua a probabilidade de câncer de mama, de diabetes, de depressão pós-parto, aumenta o período que a mãe vai ficar sem menstruar – a amenorreia lactacional, e o mais importante, promove o vínculo afetivo da mãe com o filho.

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