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Portal facilita acesso ao monitoramento da água na bacia do rio Doce

Os resultados do monitoramento da água na bacia do rio Doce estão disponíveis para consulta no portal Monitoramento Rio Doce, que traz os mais de 3 milhões de dados gerados anualmente pelo maior sistema de monitoramento de cursos d’água do Brasil. A informação é apresentada com gráficos e mapas, sendo possível fazer o download dos dados em planilhas de Excel, acesso aos relatórios, notas técnicas e links para sites relacionados.

Desde 2017, a bacia do rio Doce tem 92 pontos de monitoramento e 22 estações automáticas instaladas em mais de 650 quilômetros de rios e lagoas em dois estados e 230 quilômetros ao longo das zonas costeira e estuarina do Espírito Santo. Estações de monitoramento automático fornecem informação em tempo real. Desde o início do monitoramento, os dados gerados são compartilhados com órgãos que regulam e fiscalizam as águas do Brasil e agora são disponibilizados de forma didática para acompanhamento do público geral.

O portal Monitoramento Rio Doce é uma ação do Programa de Monitoramento Quali-quantitativo Sistemático de Água e Sedimento (PMQQS), conduzido pela Fundação Renova sob orientação e supervisão do Grupo Técnico de Acompanhamento (GTA-PMQQS), ligado ao Comitê Interfederativo (CIF), órgão colegiado que acompanha e monitora a execução das medidas de reparação na Bacia do Rio Doce.

O Grupo Técnico é formado por representantes de importantes órgãos ambientais do país, como Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), Agência Estadual de Recursos Hídricos (AGERH) e Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema).

 

 

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O lançamento do portal fortalece o principal objetivo do Programa de Monitoramento da Fundação Renova, que é acompanhar, ao longo do tempo, a recuperação da bacia do rio Doce e gerar subsídios para as ações de reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG).

Os dados também são utilizados para iniciativas relacionadas à segurança hídrica das comunidades atingidas. Eles permitem complementar as bases de dados produzidas pelos órgãos públicos que regulam e fiscalizam as águas no país e nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Existem hoje bases de dados robustas e com diferentes indicadores que permitem tanto verificar a evolução das ações quanto a comparação da qualidade da água antes e após o rompimento da barragem. O portal Monitoramento Rio Doce pretende agregar o acesso a esse conteúdo.

 

 

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