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Pandemia intensifica cuidados paliativos e terapia de suporte para pacientes de Covid

Female nurse with stethoscope holding heart

Com o foco voltado para pacientes que sofrem com doenças que ameaçam suas vidas, o Núcleo de Cuidados Paliativos e Terapia de Suporte do Hospital Unimed (NCPTS) tem se adaptado para atender, desde o início da pandemia, pessoas que tiveram a saúde fragilizada pela Covid-19.

“O objetivo do cuidado paliativo é oferecer uma abordagem holística, cuidar do paciente como um todo: físico, psíquico, social e espiritual. Diante de doenças que ameaçam a vida, trabalhamos para obter o controle máximo de sintomas, evitar o sofrimento e oferecer qualidade de vida”, explica a coordenadora do NCPTS do Hospital Unimed, Waleska Cintra.

Os cuidados paliativos são voltados para as necessidades integrais do paciente e de seus familiares, por meio da atenção aos sintomas físicos, assim como às questões emocionais, sociais e espirituais de cada um. A médica ressalta que é importante entender que o cuidado paliativo não significa cuidado de fim de vida, embora aborde aspectos relativos também a essa fase.

“Atualmente os trabalhos científicos mostram que o cuidado paliativo está associado com ganho de qualidade de vida e aumento de sobrevida. Há um olhar mais completo e um cuidado integrado ao paciente com doença grave. O atendimento é feito por especialistas preparados para atender esse tipo de paciente”.

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Desde o início da pandemia, o perfil do NCPTS mudou um pouco para se adaptar às necessidades que surgiram. “A presença dos pacientes oncológicos frágeis no hospital diminuiu. Esses pacientes, que precisam ser acompanhados diariamente para o controle de sintomas, continuam sendo internados, mas em menor número. Atualmente há mais pacientes de Covid sendo atendidos”. A maioria dos pacientes oncológicos e portadores de doenças graves está evitando ir ao hospital, mas continua recorrendo ao ambulatório na Unimed Oncologia e ao serviço de assistência domiciliar.

Quanto aos pacientes de Covid atendidos pelo NCPTS, a coordenadora salienta que existem dois perfis: os pacientes com câncer que foram infectados, e aqueles que tinham doenças crônicas e foram contaminados. “Já havia um cuidado no controle de sintomas que precisou ser intensificado, já que os pacientes se tornaram mais frágeis”.

O Núcleo de Cuidados Paliativos e Terapia de Suporte completou três anos em janeiro. A iniciativa é pioneira entre os hospitais particulares do Estado. A medicina paliativa é reconhecida como área de atuação desde 2011. No início o cuidado era voltado exclusivamente para os pacientes oncológicos, no entanto, a ampliação dos estudos da área propiciou a abrangência dos benefícios para portadores de qualquer doença grave que ameace a vida e cause sofrimento, como doenças neurológicas, cardíacas, pulmonares, dentre outras.

 

 

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