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Outubro Rosa: campanha alerta sobre a importância da prevenção ao câncer e mama

Nesta sexta-feira (1º), a Secretaria da Saúde (Sesa), por meio da Gerência de Políticas e Organizações de Redes de Atenção à Saúde (Geporas), iniciou a campanha “Outubro Rosa – A prevenção é essencial”. O objetivo é conscientizar as mulheres para a importância de adotar medidas preventivas contra o câncer de mama.

Segundo a Gerência de Regulação da Atenção à Saúde (GERAS), em 2020 foram realizados 1.711 atendimentos entre internações e realização de procedimentos. Neste ano, no período de janeiro a julho, o total foi de 997 internações. Já em relação a procedimentos ambulatoriais, foram realizados 41.524, em 2020, e de janeiro a julho deste ano, 23.472 procedimentos.

Quanto aos óbitos por câncer de mama feminino, foram registrados no Estado em 2020, 355 mortes. E de janeiro a setembro deste ano, foram 188 óbitos em decorrência da doença. Já em relação à  realização de mamografias, foram realizados 48.781 exames, em 2020, e 32.894 de janeiro a julho deste ano.

O médico e referência da área técnica de Saúde da Mulher, da Secretaria da Saúde, Ary Célio de Oliveira, ressaltou a importância dos cuidados com o corpo para a prevenção do diagnóstico precoce da doença.

“É importante que a mulher realize regularmente atividades físicas, mantenha uma dieta equilibrada, evite o consumo excessivo de cigarros e bebidas alcoólicas. Essas ações podem prevenir várias doenças, entre elas o câncer”, recomendou Oliveira.

O câncer de mama, quando identificado em estágios iniciais (lesões menores que 2 centímetros de diâmetro), apresenta prognóstico mais favorável e a cura pode chegar a 95%. O profissional destaca que quanto mais precoce o diagnóstico, maiores as chances de obter êxito positivo no tratamento.

“As ações de detecção precoce do tumor têm como objetivo identificar as lesões pré-malignas. Dessa forma, as chances de ter sucesso no tratamento são maiores”, acrescentou o médico.

Larissa Dell’Antonio, enfermeira e referência técnica da Vigilância Epidemiológica da Sesa, disse que ao se tratar do câncer de mama, a mulher que tem o hábito de se observar, pode descobrir possíveis nódulos nas mamas próximos às axilas de forma antecipada, facilitando o diagnóstico precoce da doença.

“Quanto mais cedo se descobre a possibilidade de tratamento, menos avançado estará o câncer e, com isso, os profissionais têm melhor prognóstico para aplicar a melhor forma de intervenção. Isso implica no tipo de tratamento a ser adotado e a mulher tem mais chance de sobrevida”, explicou Larissa Dell’Antonio.

Sinais e sintomas:

– Qualquer nódulo mamário em mulheres com mais de 50 anos;

– Nódulo mamário em mulheres com mais de 30 anos, que persistem por mais de um ciclo menstrual;

– Nódulo mamário de consistência endurecida e fixo ou que vem aumentando de tamanho, em mulheres adultas de qualquer idade;

– Saída espontânea de secreção unilateral (um dos mamilos);

– Lesão de pele na mama que não responde aos tratamentos tópicos;

– Homens com mais de 50 anos com tumoração palpável unilateral;

– Presença de linfadenopatia axilar;

– Aumento progressivo do tamanho da mama, com a presença de sinais de edema, como pele com aspecto de casca de laranja;

– Retração na pele da mama;

– Mudança no formato do mamilo;

ANÚNCIO

– Toda mulher, em qualquer faixa etária, deve conhecer seu corpo e estar atenta a qualquer alteração. Caso detecte algo, deve buscar orientação e ajuda em uma Unidade Básica de Saúde (UBS).

Como e onde buscar tratamento:

Uma das medidas instituídas dentro da política pública para a detecção precoce do câncer de mama está no rastreamento por mamografia. O exame deve ser feito por mulheres, na faixa etária dos 50 aos 69 anos, a cada 2 anos, mesmo que não apresentem sinais ou sintomas da doença.

A porta de entrada dessa paciente é a Unidade Básica de Saúde, onde o médico da família faz a solicitação do exame. A partir do resultado, a paciente é encaminhada para uma unidade de referência para tratamento.

A “cura” da paciente pode ser avaliada após cinco anos de tratamento e acompanhamento das mulheres devido à complexidade da doença. Podem ser sugeridos vários tratamentos alternativos, como quimioterapia, radioterapia, hormônio terapia, de acordo com o tratamento adotado pelo fármaco e da conduta terapêutica adotada pelo oncologista.

O Espírito Santo contém hospitais habilitados para o tratamento de câncer de mama. Entre eles estão:

Hospital classificado como Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (CACON)

– Hospital Santa Rita de Cássia (HSRC-AFECC) – instituição filantrópica conveniada ao Sistema Único de Saúde (SUS);

Hospitais classificados como Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (UNACON)

– Hospital Evangélico de Cachoeiro de Itapemirim (HECI) – instituição filantrópica, conveniada ao SUS;

– Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes (Hucam) – instituição pública federal, vinculada à Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes);

– Hospital Santa Casa de Misericórdia de Vitória (HSCMV) – instituição filantrópica, conveniada ao SUS, vinculada à instituição de ensino Emescam;

– Hospital Evangélico de Vila Velha (HEVV) – instituição filantrópica, conveniada ao SUS, vinculada à instituição de ensino Univix;

– Hospital Maternidade São José (HMSJ) – instituição filantrópica, vinculada ao SUS;

– Hospital Rio Doce – instituição filantrópica, vinculada ao SUS;

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