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MUITA DOR: Liberado do HGL, paciente com diagnostico de gases é operado com urgência de apendicite no Rio Doce; Vídeo

Deiwidy Sian Cardoso, 35 anos, relatou ao Norte Noticia que começou a sentir fortes dores no abdômen na segunda feira (05/11). Ele afirmou que de terça pra quarta- feira seguinte se deslocou ao HGL para ser atendido. O médico me o atendeu determinou uma medicação e chamou um cirurgião. O morador ficou aguardando a presença desse profissional e ele não apareceu.

O então paciente, já no HLG, disse que o mesmo médico que o atendeu passou por ele duas vezes. Foi quando, com muita dor, resolveu pedir socorro. O médico disse que iria chamar, mais uma vez, o cirurgião. Só que ele, de novo, não apareceu.

Já eram 8h da quarta-feira, quando o paciente, sem suportar tanta dor, se levantou e foi a sala de enfermagem gritando por socorro. Ele afirmou que uma enfermeira o atendeu. O morador disse que, nesse mesmo instante, outras duas enfermeiras passaram por ele e disseram que Deiwidy estava mesmo querendo se aparecer. Porém, ainda relatava muitas dores.

No meio dos pedidos de socorro e um atendimento da enfermaria, apareceu no hospital uma médica que solicitou uma ultrassonografia. O paciente segue relatando que aguardou por mais alguns momentos e, por volta das 11h, outra médica disse que ele não tinha nada. Seguiu afirmando Deiwidy estava liberado porque estava com gases. Ele ainda questionou a médica se gases também provocava febre além da dor. Mesmo assim foi liberado. Na parte da noite, relata o paciente, sua febre saltou para 41 graus.

Na quinta feira seguinte, já sem condições de suportar a forte dor que só aumentava, o morador retornou a unidade, por volta das 22h. Novamente internado, voltou a ser medicado. Um amigo que estava acompanhando

Deiwidy pediu nova avaliação. O mesmo disse que não podia fazer mais nada e nem sequer foi fazer outra avaliação.

A saga deste paciente do HGL ficou bastante tensa porque ele teve que ficar por um período no corredor, encima de uma maca, à espera de uma solução. Nesse momento, a médica que tinha realizado o primeiro atendimento fez um encaminhamento para um proctologista, sendo que a autorização para este procedimento ficaria pronto por volta das 7h da manhã do dia seguinte. O paciente continuou com quadro de muita dor.

A solução encontrada foi abandonar o atendimento no HGL. O paciente afirmou que pegou dinheiro emprestado e foi buscar atendimento adequado no Hospital Rio Doce. Lá, o médico imediatamente pediu uma tomografia e já disse que, provavelmente, o morador estaria com apendicite. Foi feito um exame que confirmou a suspeita. Diante do quadro, o médico que o avaliou disse que Deiwidy teria que passar por uma cirurgia urgente porque o apêndice estava inflamado.

Sem condições de pagar pelo procedimento, feito com pressa, o hospital Rio Doce disse que a cirurgia não seria cobrada, para alivio de Deiwidy. Agora recuperado e, sem dor, segue recuperação em casa.

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Depois dessa o morador afirmou: passei por quatro médicos diferentes, sendo que nenhum deles fez o diagnostico correto no Hospital Geral de Linhares, de um problema que poderia custar à vida do paciente, fazendo com que ele se tornasse apenas uma estatística de mais uma morte estranha no hospital HGL.

Nossa reportagem procurou o setor de comunicação da Prefeitura para que o Hospital desse algum posicionamento a respeito do caso, a Prefeitura não respondeu, só procurou saber os dias em que o paciente esteve no hospital e a identificação dele. Nossa reportagem preservou a identificação do paciente antes da postagem da notícia e a municipalidade não se manifestou a respeito do caso e não respondeu aos questionamentos como:

Gostaria também do posicionamento da municipalidade em relação ao orçamento para o HGL neste ano de 2019.

Foi feito o orçamento?

Até qual mês?

Foi para o ano todo?

Se não foi feito o orçamento, qual o motivo de não ter sido feito?

Na entrevista a paciente fez referencia aos vereadores e ao prefeito, O site deixa o espaço aberto para a Câmara de Vereadores e para o prefeito caso queiram se pronunciarem sobre o caso.

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