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A realidade cruel do tráfico de drogas aliciando crianças e adolescentes se fez presente mais uma vez em Linhares. Um menino de apenas 13 anos foi flagrado pela polícia comercializando entorpecentes no bairro Movelar, no início da noite desta quarta-feira (05/02). O caso acende um alerta para pais, famílias e autoridades sobre os riscos de jovens se envolverem com o crime, um caminho sem volta para muitos.
A abordagem ocorreu na Rua Garibú, região conhecida pelo intenso movimento do tráfico de drogas. Durante patrulhamento preventivo, policiais da Ronda Ostensiva (RO) da 3ª Companhia visualizaram um adolescente vestindo uma camisa branca do Flamengo, que, ao notar a presença da viatura, tentou mudar de direção de forma suspeita. Diante da atitude, os agentes realizaram a abordagem e encontraram com ele oito buchas de substância semelhante à maconha e R$ 64 em espécie.
Questionado pelos policiais, o menino confessou ter 13 anos e estar vendendo drogas. Ele relatou que já havia comercializado duas buchas por R$ 10 cada e que morava com sua avó no mesmo bairro. A guarnição se dirigiu até a residência informada e entrou em contato com o pai do adolescente, que revelou estar ciente do envolvimento do filho com o tráfico e que já havia tentado orientá-lo a abandonar essa vida, sem sucesso.
“Eu já falei para ele sair dessa vida, mas ele não me escuta”, desabafou o pai, evidenciando a tristeza e impotência de ver um filho tão jovem envolvido no crime.
Diante da situação, o adolescente foi encaminhado a 16ª Delegacia Regional da Polícia Civil de Linahres, sem o uso de algemas. O pai acompanhou o filho por meios próprios até a delegacia para aguardar os procedimentos cabíveis.
O caso reforça a necessidade urgente de medidas eficazes para proteger crianças e adolescentes do aliciamento pelo tráfico. O envolvimento de menores no crime não é apenas um problema de segurança pública, mas também uma questão social que exige ação conjunta de famílias, escolas e autoridades. Combater o tráfico significa também oferecer oportunidades e alternativas para que esses jovens não sejam tragados por um caminho sem retorno.
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