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Médica morta em Colatina – Surgem novos indícios de que a Dra. Juliana era espancada pelo marido

De acordo com o advogado  criminalista, Síderson Vitorino, que acompanha o caso, foi revelada uma fotografia em que a Dra. Juliana, morta na madrugada do último sábado em Colatina, aparece com uma série de pontos na testa.

O registro é uma mensagem enviada pela própria médica a uma amiga em abril de 2023, e é possível ver um corte profundo em que foi necessária uma sutura feita com dezenas de pontos.

Amedrontada, a médica não representou contra o marido à época dos fatos. E questionada por amigos e familiares, ela simplesmente dizia que tinha caído.

O advogado que acompanha o caso, criminalista capixaba Síderson Vitorino, afirmou que apresentou à polícia civil, o nome de amigas próximas à médica, que são capazes de confirmar a rotina de medo e tortura física e psicológica sofridos pela psiquiatra morta em Colatina. 

O advogado ressalta ainda que solicitou ao delegado algumas diligências importantes, que só não serão reveladas para não atrapalhar as investigações.

Negado pedido de  liberdade provisória do ex-prefeito de Catugi-MG. A justiça de Colatina negou a liberdade provisória do ex-prefeito de Catugi-MG, principal suspeito do homicídio acontecido no quarto 362 de um conhecido hotel de Colatina-ES.

O crime ocorreu na noite deste domingo, quando o ex-prefeito tentava fechar a conta do hotel onde estava hospedado com sua esposa, a médica psiquiatra de 39 anos Juliana Pimenta Ruas El-Aouar, em sua decisão o Juiz João Carlos Lopes Monteiro Lobato Fraga, além de validar a prisão em flagrante decretou a prisão preventiva de Fuvio Luziano Serafim, marido e principal acusado da morte de Juliana, e seu motorista, Robson Gonçalves dos Santos, é suspeito de co-autoria com os seguintes argumentos:

No local dos fatos foram apreendidos diversos fármacos, dentre eles: morfina, clonazepan, dormonid, jardiance, seringas, agulhas e ainda na janela abaixo do quarto, parte de um vidro do medicamento kentamina. Encontrado ainda “pó branco” que foi encaminhado para análise. Em razão da reprovabilidade das condutas em tese praticadas pelos autuados e para a garantia da ordem pública, entendo que a segregação cautelar é medida que se impõe no presente caso. Constato, pois, que estão presentes os requisitos necessários à decretação da prisão preventiva dos indiciados, previstos no art. 312 do Código de Processo Penal, para a garantia da ordem pública. Ante o exposto, CONVERTO a prisão em flagrante delito dos autuados Fuvio Luziano Serafim e Robson Gonçalves dos Santos  em Prisão preventiva. 

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O advogado criminalista Síderson do Espírito Santo Vitorino, contratado pela família da médica, conta que está em contato com a Delegacia de Homicídios de Colatina e que está ajudando no fornecimento de todas as informações quanto à vida do casal. 

Vitorino, já fez contato com a delegada da mulher de Teófilo Otoni e relata que a médica vivia sob ameaças constantes do marido e tentava a todo custo o divórcio.

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