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Júri em Linhares: Matadores de sindicalista são condenados

Um dos julgamentos mais aguardados do norte do estado teve conclusão na noite desta terça-feira, no fórum Desembargador Mendes Vanderlei em Linhares. Cinco réus, acusados de executar o sindicalista Edson José dos Santos Barcellos, em 5 de julho de 2010, em uma plantação de eucalipto da cidade de Conceição da Barra, norte do estado. Sentaram-se no banco dos réus como autores e foram condenados: Ozéias Oliveira Costa, pena de 16 anos e 6 meses, Diego Ribeiro Nascimento, pena de 18 anos e 5 meses, Rodolpho do Nascimento Amaral, 15 anos e 8 meses, Janes Antonio de Almeida, 17 anos e 8 meses, e Rondinelli Ribeiro do Nascimento Amaral, 12 anos de cadeia em regime fechado.

No julgamento prevaleceu a investigação da Policia Civil, que apontou um conluio entre os cinco para aceitar uma empreitada para matar o sindicalista. O primeiro contato com este fim foi feito no dia 2 de julho, quando Ozéias ligou para Diego oferecendo dinheiro para cometer o crime dando informações sobre os trajetos do dia a dia do sindicalista. Diego então contratou Rodolpho Nascimento e, na sequencia, foram contactados os outros dois envolvidos na trama, Janes e Rondinelli.

No dia 5 de julho, por volta das 6h30min, a vítima foi abordada na garagem de sua casa, quando iria levar sua esposa ao trabalho, por Diego e Rodolpho, que já estavam armados. Eles obrigaram a vítima a entrar no próprio carro e levaram a mesma para uma plantação de eucalipto. Segundo a Polícia Civil, Diego dirigia o carro e Rodolpho estava no bando de trás fazendo ameaças contra Edson.

Já na Plantação de eucalipto, local da execução, os dois decidiram amarrar os pés e mãos da vítima, além de ter vendado seus olhos. Foi quando Diego pegou sua arma e atirou na cabeça da vítima que morreu no local. Depois disso, a dupla levou o carro utilizado no crime para o município de Aracruz onde atearam fogo no veiculo.

Os cinco condenados vão cumprir a pena em regime fechado. Todos já foram levados para presídios do estado de acordo com sentença do Juiz André Bijos Dadalto.

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