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Jovem é indiciada por crime de racismo, em Linhares. Outros casos semelhantes estão sendo investigados e outras pessoas podem ser indiciadas

Foto - Reprodução Internet

Policiais Civis da Delegacia de Infrações Penais e Outras (Dipo), de Linhares receberam denúncias referentes à prática de crime de racismo, cometido por meios de comunicação,   e elucidaram o crime indicando uma mulher de 21 anos de idade pela prática de crime de racismo. 

Segundo a denúncia, após  eleição presidencial  do ano passado (2022), uma mulher de 21 anos, estudante de direito, que na época estava no terceiro período, propagou discursos de ódio contra nordestinos, em especial contra o povo da Bahia e ela usou um grupo de whatsapp para difundir seus pensamentos xenofóbicos e seus comentários ofensivos e racistas.

De acordo com a Polícia Civil, a estudante de direito foi interrogada e confessou o crime. A Polícia deixa claro que não havia outra possibilidade, se não, a confissão, pois todas as conversas que comprovavam os crimes já estavam salvas pela Polícia Civil. 

Durante as investigações policiais outras pessoas foram ouvidas e no final a Polícia Civil entendeu que a moça praticou o crime de racismo, previsto no art. 20 da LEI Nº 7.716, DE 5 DE JANEIRO DE 1989. “Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”. 

Caso seja condenada a acusada poderá pegar uma pena de até 5 anos de prisão e multa : § 2º Se qualquer dos crimes previstos no caput é cometido por intermédio dos meios de comunicação social ou publicação de qualquer natureza: Pena: reclusão de dois a cinco anos e multa. 

O inquérito será encaminhado para a Justiça, para que ela responda pelos crimes. 

Ainda de acordo com a Polícia Civil, outras investigações, referentes à prática de crimes semelhantes, praticados por outras pessoas, estão sendo apuradas pela Delegacia Regional de Linhares e outras pessoas podem ser indiciadas pelo mesmo crime.

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