O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal (GAESF), protocolou nesta sexta-feira (19/12) denúncia criminal contra 27 pessoas no âmbito da Operação Recepa. Os réus respondem pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.
A investigação foi conduzida pelo MPES em atuação conjunta com a Secretaria da Fazenda (Sefaz) e teve como foco desarticular uma organização criminosa estruturada e sofisticada, formada por empresários, contadores, “laranjas”, funcionários de empresas e produtores de café, que atuavam em diversas regiões do Espírito Santo.
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De acordo com a denúncia, o grupo utilizava mecanismos fraudulentos na comercialização de café, com o objetivo de ocultar a real movimentação econômica e reduzir ilegalmente o recolhimento de tributos estaduais. O esquema teria provocado um prejuízo estimado em cerca de R$ 466 milhões aos cofres públicos do Espírito Santo.
O processo tramita em segredo de Justiça, motivo pelo qual os nomes dos investigados e das empresas envolvidas não foram divulgados pelas autoridades.
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Como resultado da Operação Recepa, a Justiça determinou o bloqueio de aproximadamente R$ 12 milhões em contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas investigadas. Além disso, houve a apreensão de cerca de R$ 400 mil em dinheiro vivo e a indisponibilidade de aproximadamente 190 veículos, como forma de garantir o ressarcimento aos cofres públicos.
Com a ação, o MPES, por meio do GAESF, reforça o combate à sonegação fiscal, à lavagem de dinheiro e à criminalidade organizada, destacando a importância da justiça fiscal e da concorrência leal no setor produtivo capixaba.
NN abre o espaço para perguntas, dúvidas e defesa (advogados), de pessoas que tiverem seus nomes citados em matérias, e queira se manifestar, através dos canais:

