[ESTA MATÉRIA FOI FEITA COM INTENÇÕES DE REFLEXÃO]
O Brasil começou a entrar em um momento crucial para sabermos se em fim, estaremos livres da Covid-19 ou não. Pode ate ser difícil de pensar que o fato de estarmos entrando em risco baixo, pode ser um perigo para a população. É que agora, muitos bares, boates e restaurantes estão reabrindo, as pessoas estão começando a voltar para a “vida normal”, e é ai que mora o problema.
Alguns países do mundo que estavam e risco baixo ou que já haviam controlado o vírus, confirmaram uma 2ª onda de contaminação, oque nos faz ficar pensativo em uma certa pergunta; “isso vai acontecer no Brasil?”.
Qual é a situação na Europa?
No Reino Unido, o número de novos casos diários atingiu o nível mais alto desde meados de maio. Na sexta-feira, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse que o Reino Unido está passando por uma “segunda onda de infecções”.
Johnson disse que não “queria adotar medidas mais severas de confinamento”, mas que restrições mais rígidas ao distanciamento social podem ser necessárias.
Na França foram registrados 10.593 casos na quinta-feira – o maior número diário desde o início da pandemia. Até o ministro da Saúde, Olivier Véran, reconheceu que o coronavírus “está novamente muito ativo”.
De acordo com Hans Kluge, diretor regional da OMS para a Europa, o número de novos casos dobrou em mais da metade dos Estados-membros do bloco.
De acordo com a BBC, outros países estão registrando novos picos da doença:
- A Espanha registrou na quarta-feira 239 novas mortes, o maior número desde junho. Muitas das novas infecções do país ocorreram na capital Madri, onde as autoridades planejam anunciar novas medidas de confinamento.
- A República Tcheca registrou mais de 2 mil casos diários pela primeira vez. O primeiro-ministro do país pediu às pessoas que sigam as regras para evitar um aumento exponencial das infecções.
- Os casos também atingiram um novo pico diário na Holanda. Nesta sexta-feira, o governo anunciou que bares e cafés nas regiões mais densamente povoadas do país terão que fechar suas portas mais cedo, às 1h, a partir de domingo.
Mas e como fica o Brasil?
Hoje no Brasil já são 4.497.434 infectados, 3.789.139 recuperados e 135.857 mortes pela doença. Foram 829 mortes registradas nas últimas 24h e +36.303 novos casos registrados.
Esses números ainda assustam, pela forma “suave” que a doença chega, e grosseira como ela leva… Mas nem tudo está perdido. Os casos de covid-19 caíram 30% na relação à semana anterior. Já as mortes registraram diminuição de 13% no mesmo intervalo. Foi a primeira vez em que as duas curvas apresentaram uma redução acima de 10% juntas desde o início da pandemia. Dados registrados no período de 6 a 12 de setembro.
Mas será que é mesmo a hora de flexibilizar tudo?
É relativo. O Brasil coo todo brasileiro conhece, é um país em que cada caso é um caso, e tem suas necessidades de ser analisado com total calma, e discernimento.
Alguns setores sofreram muito com as medidas adotadas pelo governo, e hoje, começam a ter esperança e tentar recuperar o tempo e dinheiro perdido com a reabertura (pelo menos temporária), de alguns setores.
Lembrando que ainda podemos manter as regras rígidas, e o governo, ajudar as empresas e microempreendedores a conseguirem passar por estes tempos difíceis.
Agora fica a critério de cada cidade, que está em rico baixo, de adotar as medidas de flexibilização (ou não).
Primeira onda da Covid-19 no Brasil deve acabar em outubro, diz estudo
De acordo com uma análise que está no estudo Detecção Precoce da Sazonalidade e Predição de Segundas Ondas na Pandemia da Covid-19, coordenado pelo professor Márcio Watanabe, do Departamento de Estatística da Universidade Federal Fluminense (UFF). “A sazonalidade de doenças significa que existe um padrão anual onde há um momento do ano em que a doença tem uma transmissão maior. No caso das doenças de transmissão respiratória, geralmente elas apresentam uma sazonalidade típica do período de outono e inverno, ou seja, elas têm uma transmissão maior e, portanto, uma quantidade maior de pessoas infectadas nos meses de outono e inverno”, explica.
Isso nos da esperança de que isso acabe logo, e possamos voltar ao “velho normal”, por que o “novo normal”, ninguém mais aguenta.
E agora?
Agora é hora de se cuidar, nos proteger e proteger quem amamos. Utilizar de mascaras, álcool em gel e manter um distanciamento considerado, apesar de ser difícil pro brasileiro por questões de costume, pode salvar a sua vida ou de alguém próximo.