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DENGUE – Prefeitura instala Sala de Situação para concentrar informações dos casos em Linhares

Foto - SECOM/PML

A Prefeitura, por meio da secretaria municipal de Saúde, montou, nesta quinta-feira, 8 de fevereiro, sua Sala de Situação permanente, para concentrar todas as informações sobre a dengue em Linhares. O objetivo da Sala de Situação é que o Município se antecipe na ação, na sua capacidade de mobilização, para agir e evitar uma possível epidemia de dengue em Linhares, a exemplo do que acontece em várias cidades brasileiras. A reunião que institui a Sala foi liderada pelo prefeito de Linhares, Bruno Marianelli.

A secretária municipal de Saúde, Sônia Dalmolin de Souza, destacou que a Sala de Situação Municipal será estruturada dentro de um compartilhamento de responsabilidades. Até o momento, Linhares registrou 866 casos confirmados da doença e 254 em investigação. Desde o ano passado, a Secretaria da Saúde do Município intensificou as  ações de mobilização e de controle da dengue.

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“O enfrentamento das arboviroses é um problema de todos nós”, sublinhou. Ela destacou que o Município vai se responsabilizar pela coordenação das ações, repasse de insumos necessários, como o soro para reidratação oral, e pela atualização de médicos, enfermeiros e agentes de saúde. Ele adiantou que o carro fumacê irá circular pelos bairros com a maior incidência do mosquito Aedes aegypti, o transmissor da dengue.

Sônia disse que a Prefeitura de Linhares vai convidar as crianças matriculadas em escolas públicas para serem os agentes mirins de mobilização nas unidades de ensino e nos lares, para que os domicílios linharenses estejam livres de criadouros. Hoje, mais de 85% dos focos do mosquito estão dentro dos quintais dos imóveis.

Ela reforça que o trabalho dos agentes de endemias é diário, seja por meio de visitas domiciliares, mutirões e busca ativa dos pacientes que chegam às unidades de saúde buscando atendimento com sintomas da doença. Sônia reitera que a população precisa estar unida ao Município, autorizando a entrada dos agentes nos quintais.

“É necessário agirmos com antecipação, com evidências para proteger a vida e o bem-estar da população e reduzir mortes e internações evitáveis, e é o que estamos fazendo todos os dias, sem descanso, inclusive nos finais de semana”, disse.

A Sala de Situação vai operar como força-tarefa, mobilizando pessoas e instituições como Defesa Civil, Tiro de Guerra, Secretarias de Educação, de Obras, Segurança Pública, Assistência Social, Meio Ambiente, com o propósito de reduzir a infestação do mosquito e, consequentemente, a quantidade de casos da doença.

Com a finalidade de alertar os profissionais para o diagnóstico mais rápido da dengue, principalmente em crianças, a secretaria municipal de Saúde orientou os profissionais de saúde de todo o Município com recomendações acerca do diagnóstico da doença.

Foram destacados os principais sintomas da doença e a importância da hidratação. Hoje, todas as 35 unidades de saúde de Linhares, dos bairros e do interior, mantêm salas de hidratação. O paciente recebe soro após passar pela triagem das equipes médicas e de enfermagem. Os casos mais graves são encaminhados para o Hospital Geral de Linhares (HGL).

“Continuamos trabalhando de forma integrada no município para monitorar o cenário epidemiológico da dengue e de outras arboviroses. Iniciamos hoje os trabalhos da Sala de Situação, intensificando o cuidado e mantendo diálogo entre as secretarias municipais e a sociedade civil que tem papel fundamental nesta missão. O momento é de união de esforços de todos para eliminarmos os focos do Aedes, de forma a evitar tanto a transmissão como casos novos da doença”, frisou o prefeito de Linhares, Bruno Marianelli.  

A supervisora geral de endemias da Prefeitura de Linhares, Luzinete Urbano da Silva, reforçou os cuidados que a população pode adotar com novas práticas. “O Aedes fica até 450 dias com o ovo embrionado. Entre 100% e 75% das fêmeas do mosquito colocam seus ovos dentro do domicílio ou em pontos chamados pontos estratégicos, tais como borracharias e depósitos de sucata, por exemplo. Assim, se houver uma mobilização conseguiremos minimizar os problemas aplicados, consequentemente reduzindo as populações do mosquito”.

Foto – SECOM/PML
Foto – SECOM/PML

 

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