Um dos julgamentos, mais esperado, em Linhares, se não o mais, está cercado de muitos acontecimentos de última hora.
O mais recente, é de um vídeo postado em uma rede social da Associação Nacional de Advogados Criminalistas (ANACRIM), por seu presidente James Walker Júnior, na noite deste sábado (01/04). Isto após um desembargador negar o pedido da defesa, para que o julgamento do ex-pastor, não ocorra em Linhares.
No vídeo o presidente diz que que durante todo o final desta semana, está sendo tentado, no plantão do STJ, a suspensão do júri, para que o mesmo não ocorra em Linhares. Segundo o presidente da ANACRIM, os advogados de defesa do réu Georgeval Alves estão sofrendo ameaças, e por Linhares ser uma cidade pequena não seria viável a realização do júri no município.
Ainda no vídeo, James Walker Júnior chega a sugerir que se não for possível conseguir suspender o júri, que os advogados abandonem a sessão do tribunal do júri. Segundo James Walker Júnior, os advogados devem abandonar o plenário do júri no primeiro minuto da sessão. Sem medo de represálias.
“Sem medo de represália ou eventual multa, eu estou sugerindo aos quatro advogados que, se não conseguirmos uma liminar para desaforar o júri. Sugiro que os senhores se retirem no primeiro minuto da sessão plenária.”
Veja vídeo cliclando no link da rede social da Associação Nacional de Advogados Criminalistas (ANACRIM).
https://www.instagram.com/reel/CqgsQMGjj2s/?utm_source=ig_web_button_share_sheet
Os advogados que atuam como assistentes de acusação, Síderson Vitorino e Lharyssa Almeida, contratados pela família de Kauã, afirmam que já estão prontos, juntamente com sua equipe, para percorrer todo o caminho até a condenação de Georgeval. E que a suspensão dos trabalhos do júri só prolonga um sofrimento que precisa chegar a um desfecho.
As declarações do presidente da Anacrim estão no instagram da entidade no link:
O julgamento de Georgeval Alves segue marcado para acontecer na manhã desta segunda-feira (03/04), no Fórum Desembargador Mendes Wanderley, no bairro Três Barras em Linhares.
O CRIME
O crime ocorreu no dia 21 de abril de 2018, por volta das 2 horas, na casa onde moravam o réu e as vítimas, filho e enteado do denunciado, no Centro, em Linhares. A denúncia do MPES traz que o denunciado teria estuprado e torturado as vítimas, colocando-as desacordadas na cama localizada no quarto. Georgeval, utilizando um líquido inflamável, ateou fogo ao local, causando as mortes das vítimas por carbonização.
Todos que tiveram seus nomes citados na reportagem, caso queira se posicionarem, a respeito dos fatos, tem o espaço aberto através do número 27-99527-2726.