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Criança deficiente de 10 anos tem bebê após ser abusada sexualmente no interior do ES

Uma criança de apenas 10 anos que vive numa cadeiras de rodas, em estado vegetativo, deu à luz a um bebê após ser abusada sexualmente, no município de Santa Maria de Jetibá.

De acordo com o delegado titular do DPJ da cidade, Fabricio Lucindo, as investigações começaram quando a mãe da criança denunciou para a polícia. “Ela chegou até nós porque ela descobriu. Ela levou a criança para fazer uns exames médicos e descobriu que a criança estava grávida já por seis meses. Ela estava desesperada, pois não sabia o que fazer e nem qual seria o destina da filha e do médico”, contou.

Não demorou muito e a polícia chegou até um suspeito, que confessou o crime e como tudo ocorreu. “Encaminhamos a criança para Vitória, para fazer todos os exames da gestação. Passamos um bom tempo ouvindo testemunhas e pessoas que pudessem esclarecer o crime. A pessoa que cometeu o crime acabou confessando e dizendo como ocorreram os fatos”, disse o delegado.

Mesmo em estado vegetativo, a criança teve reações e teria noção de que tinha dado à luz a um bebê, segundo uma conhecida da família, que preferiu não ser identificada. “Não vou dizer que ela sabe que é filho dela, mas ela tem uma emoção que liga ela à essa criança. Dizem que quando ela viu pela primeira vez, ela se emocionou”.

A mãe da criança, que também não quis se identificar, contou que a família ainda está tentando encarar a realidade, mas que a família está muito unida pela situação. “No primeiro contato ela (a menina de dez anos) chorou muito, mas depois ela reencontrou de novo com ele [o bebê] e ficou naquele instinto de mãe protetora. Ninguém podia chegar perto e nem pegar. Os enfermeiros tinham que conversar com ela antes”, contou.

As investigações sobre o caso de abuso sexual, registrado na delegacia, já foram concluídas. “Nós identificamos o autor do crime e encaminhamos para o Ministério Público. Provavelmente será encaminhado para o Poder Judiciário para que ele receba as penalidades previstas em lei. Para mim isso é uma tragédia”, lamentou o delegado.

A mãe da criança especial desabafa e também diz tentar dar a volta por cima. “A minha preocupação agora é o bem-estar dela. Foi uma gestação que houve risco, mas estamos mais unidos do que nunca”.

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Fonte – folhavitoria

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