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Aluno surdo ganha de empresa computador e internet

Um estudante de 15 anos, que tem deficiência auditiva, e mora em um propriedade no inteiro do município de Linhares, ganhou de uma empresa um computador e internet para ajudar o estudante a fazer as atividades escolares durante a pandemia do novo coronavírus.

Este mesmo aluno estava recebendo uma professora  que se deslocava 40 quilômetros até a comunidade de Bananal do Sul para dar aulas presenciais para o estudante.

A empresa ficou conhecendo a historia do adolescente Edilson, que está no 1º ano do Ensino Médio, através da reportagem no fantástico, programa da Rede Globo de Televisão.

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A diretora de Recursos Humanos da empresa que fez a doação contou que já tinham feito um projeto semelhante em uma comunidade do interior do Piauí, na região Nordeste do país. Na casa de Edilson foi instalada uma antena para internet e um computador foi doado.

“Obviamente que toca muito a gente. Por não haver uma ponte que permitisse que os alunos ultrapassassem para ir para escola, a gente levou a internet até o local e facilitou o conhecimento chegar até lá. E a mesma coisa está acontecendo com o Edilson agora”, comemorou Valéria Motta.

Por causa da distância da comunidade onde ele vive com a cidade, Bananal do Sul não tinha internet e até o sinal de celular falha. Na localidade vivem cinco famílias. As outras crianças têm idade entre 7 e 11 anos.

Com a escola fechada desde o início da pandemia de coronavírus, em março deste ano, ir até a comunidade foi a única forma encontrada pela professora Joyce Barcelos para que o aluno tivesse aula. Com a doação, a situação mudou. Agora as aulas de Edilson são pela internet.

“Essa é a primeira aula com ele e já está fazendo algumas atividades e vai ter avaliação agora. Estamos conseguindo. A minha preocupação era de travar e eu não conseguir transmitir para ele, mas ele está entendo tudo, respondendo e eu to muito feliz”, relatou Joyce.

A mãe de Edilson, Valdelice Gomes da Silva, contou que o filho estava ansioso e acordou cedo para a primeira aula virtual.

“Antes eu não tinha internet e me sentia muito sozinho. Agora com a internet que chegou aqui em casa, eu consigo responder as coisas e fazer as atividades, responder, aprender, eu consigo ter a possibilidade de estudar”, revelou o aluno por Libras para a professora.

No vilarejo em que o estudante mora vivem cinco famílias, com crianças de 7 a 11 anos. A mãe de Edilson, Valdelice Gomes da Silva, conta que a dificuldade não é só do filho dela, mas que todos os outros alunos, pela falta de acesso, não conseguem acompanhar todas as aulas.

“Algumas coisas não tem como explicar porque têm que ser pesquisadas na internet, e aqui não pega. Algumas coisas ficam sem fazer”, explicou.

 

Fonte – G1/ES.

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